Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão pelo assassinato dos pais, em 2002, teria criado um perfil no aplicativo de relacionamento "Tinder", quando ainda estava em regime semiaberto. Ela, no entanto, não utilizava o famoso sobrenome 'von Richthofen', que a deixou conhecida em todo o país. No aplicativo, era apenas “Suzane”. As informações são do biógrafo Ullisses Campbell, autor do livro “Suzane: Assassina e Manipuladora”.
Desde janeiro de 2023, Suzane cumpre pena em regime aberto. Segundo o escritor, ela estaria grávida de 14 semanas, mas não foi por meio do Tinder que conheceu o pai da criança.
O bebê é fruto do relacionamento de Suzane com um médico, de nome Felipe Zecchini. Eles se conheceram pelo Instagram e passaram a morar juntos na casa dele, em um condomínio do município de Bragança Paulista, em São Paulo.
“A assassina tem chocado a pacata população local ao fazer caminhadas matinais na calçada do lago Taboão, um ponto turístico do município”, disse o autor.
Caso von Richthofen
Suzane von Richthofen, hoje com 39 anos, foi condenada a 39 anos em regime fechado, em 2002, pena cumprida na Penitenciária de Tremembé, em São Paulo. Em outubro de 2015, ela teve progressão para o semiaberto, recebendo o benefício de saídas temporárias, que foram amplamente divulgadas pele imprensa em datas comemorativas, nos últimos anos.
E, desde janeiro deste ano, Suzane cumpre pena em regime aberto. Atualmente, ela mora em Angatuba, no interior de São Paulo, onde abriu um ateliê de costura e divulga os produtos nas redes sociais.
Na prisão, Suzane era conhecida pelo bom comportamento. Presa, ela teve dois relacionamentos, sendo o primeiro com a Sandrão — presa por sequestro e assassinato de uma criança. Em 2016, ela namorou e ficou noiva do serralheiro Rogério Olberg, mas o casal se separou em março de 2020.
Em 2021, ela começou a estudar presencialmente biomedicina em uma universidade particular. Na época, ela retornava para o alojamento após as aulas. Na faculdade, era uma espécie de celebridade. Colegas chegavam a pedir autógrafos e relataram, nas redes sociais, como era a convivência com ela.
Em 2022, Suzane recebeu autorização da Justiça para frequentar um curso de informática durante as férias da faculdade. Ela relatou que a falta de conhecimento tecnológico a atrapalha nos estudos, já que foi presa quando as ferramentas digitais ainda eram pouco difundidas.