Christine Dawood utilizou as redes sociais para comentar sobre a saudade do marido e filho, mortos no acidente do submarino Titan. Na publicação realizada no último 7 de junho, a viúva revelou sentir falta deles "todos os minutos".
"À medida que o aniversário de um ano [de morte] se aproxima, estou refletindo sobre uma época que quase me quebrou, e ainda assim o amor e o apoio que recebi foram, e ainda são, tão grandes que não consigo sentir nada além de gratidão. Sinto falta deles todos os dias, todas as horas, todos os minutos, eles nunca serão substituídos", escreveu no Facebook.
Shahzada Dawood, de 48 anos, e seu filho, Suleman Dawood, de 19 anos, estavam a bordo do submarino Titan. Na publicação, Christine publicou uma foto com velas acesas. "Com estas velas, gostaria de enviar a sua luz a qualquer pessoa aberta o suficiente para recebê-la. Gostaria de agradecer a todos por seu amor e orações", continuou.
Relembre
O submarino Titan desapareceu no dia 19 de junho de 2023. Estavam a bordo o piloto Stockton Rush, CEO da OceanGate, a empresa que liderava a expedição; o explorador e bilionário britânico Hamish Harding; Shahzada e Suleman Dawood, pai e filho de uma importante família paquistanesa; e o explorador francês e especialista em Titanic Paul-Henry Nargeolet.
As mortes dos cinco passageiros foi confirmada pela Guarda Costeira dos Estados Unidos em 22 de junho. O órgão detalhou que a cabine de pressão do Titan foi encontrada destruída em três pedaços a cerca de 500 metros do Titanic.
Os primeiros levantamentos apontam que houve uma implosão, causada por uma perda de pressão da cabine do submersível. "Nós vimos que a cabine de pressão estava ali em três pedaços, e podemos considerar que o submarino foi destruído e vamos mapear o que aconteceu a partir disso", disse John Mauger, contra-almirante da Guarda Costeira dos EUA.
As cinco mortes também foram confirmadas pela OceanGate, empresa responsável pelo submersível. "Toda a família OceanGate é profundamente grata aos inúmeros homens e mulheres de várias organizações da comunidade internacional que enviaram recursos de grande alcance e trabalharam arduamente nesta missão", disse nota.
Segundo uma ex-diretora da OceanGate, a empresa contratou "adolescentes" como engenheiros para a criação do submersível.