Os Estados Unidos adiaram até 15 de dezembro a imposição de novas tarifas de 10% sobre os eletrônicos chineses, mas prosseguirão com novas tarifas que entrarão em vigor a partir de 1º de setembro sobre 300 bilhões de dólares em produtos oriundos da China - anunciou o governo hoje (13).
Em um comunicado, o gabinete do representante comercial (USTR), Robert Lighthizer, informou que vai manter as tarifas no mês que vem, mas vai adiá-las para telefones celulares, notebooks, monitores de computador e consoles de videogame.
Também foi anunciado o adiamento de tarifas adicionais sobre alguns brinquedos, calçados e roupas. O USTR afirmou ainda que, "em função da saúde, da segurança nacional e de outros fatores", foram eliminados alguns produtos incluídos na lista inicial de produtos que poderiam estar sujeitos à tarifa adicional de 10%.
Enquanto Washington e Pequim trabalham para resolver a escalada da guerra comercial, Lighthizer tratou com autoridades comerciais chinesas hoje e tem outra conversa planejada para daqui a duas semanas, disse a representação comercial americana à AFP.
A última rodada de tarifas, que o presidente Donald Trump anunciou em 1º de agosto, supõe que todas as importações chinesas para os Estados Unidos estariam sujeitas a tarifas adicionais.
As duas partes deveriam realizar outra rodada de reuniões em Washington em setembro, mas a deterioração das relações nas últimas duas semanas colocou em dúvida se as negociações ocorrerão.