O eclipse solar anular, ocorrido nessa quarta-feira (2), formou uma espécie de "anel de fogo" no céu de parte do mundo, incluindo locais como Oceano Pacífico, Havaí, noroeste da Ilha de Páscoa, sul do Chile e Argentina, e partes da Antártica. Fotógrafos registraram o fenômeno em diversas partes do globo.
No Brasil, o evento foi visível parcialmente — sem a anularidade — em regiões localizadas no extremo sul do País. Nas demais áreas, como no estado do Ceará, não foi possível observar o eclipse.
Apesar de parecer um círculo de chamas, na verdade, o fenômeno não se trata de um anel de fogo, pois fogo é um plasma proveniente da combustão. No caso do Sol, sua luz provém da fusão nuclear, como explicou o professor de astronomia Ednardo Rodrigues, colunista do Diário do Nordeste.
O fenômeno, que ocorre quando a Lua orbita entre a Terra e o Sol deixando um anel luminoso a seu redor, começou no norte do Pacífico e avançou pelo hemisfério sul rumo ao Atlântico, passando sobre o ponto mais austral da América do Sul.
O eclipse começou a ser visível na paradisíaca Ilha de Páscoa, um território chileno de 7 mil habitantes a 3,5 mil km do continente no Oceano Pacífico, por volta das 12h20 locais (15h20 em Brasília).
A faixa visível do eclipse seguiu avançando rumo ao sudeste para passar primeiro pela Patagônia chilena, e depois seguir sobre a Argentina.
Na região chilena de Aysén (1.500 km ao sul de Santiago) o fenômeno começou por volta de 16h45 (17h45 em Brasília), com seu máximo estimado às 17h25 (18h25 em Brasília).
O eclipse geral chegou ao fim por volta das 18h45 (horário de Brasília).