O cantor e compositor Erasmo Carlos morreu nesta terça-feira (22), aos 81 anos, no Rio de Janeiro. Apesar de a causa da morte do artista ainda não ter sido divulgada, médicos informaram que ele tratava de uma síndrome edemigênica.
No início deste mês, o dono de uma das maiores vozes da jovem guarda teve alta depois de 16 dias internado por conta da doença. No hospital Barra D'Or, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, ele chegou a realizar uma bateria de exames e a readequar os medicamentos.
"O Hospital Barra D’Or informa que o paciente Erasmo Esteves encontra-se internado com quadro de síndrome edemigênica, sendo submetido à exames complementares e ajuste terapêutico", informou a equipe médica à época.
O que é síndrome edemigênica?
A síndrome edemigênica, é causada pelo excesso de líquido preso nos tecidos do corpo. Entre as causas que podem provocar o edema, estão o mau funcionamento dos rins, fígado ou coração.
A enfermidade pode ser causada ainda por uma doença subjacente. O indicado é investigar o motivo desse acúmulo e tratar a doença de forma separada.
O tratamento dos edemas é realizado com o uso de medicamentos para remover o excesso de líquido.
Saúde do cantor nos últimos anos
Devido ao problema de saúde, o músico precisou cancelar as apresentações que faria nos Estados Unidos neste ano. Durante a internação, Erasmo Carlos compartilhou com os seguidores no Instagram um registro em que aparece de pé, olhando pela janela do hospital.
“Da janela o horizonte. A liberdade de uma estrada eu posso ver. O meu pensamento voa livre em sonhos. Pra longe de onde estou. Estou muito vivo e ,se tudo der certo , saindo do hospital até quarta. Foto tirada por Fernanda HOJE no Hospital BarraDor. Esse ano eu não morro... parafraseando Belchior”, escreveu o artista.
Em agosto do ano passado, Erasmo teve Covid-19 e precisou ser internado por oito dias para tratar a doença. Já em 2021, o cantor se curou de um câncer no fígado, depois de quatro anos fazendo tratamento.