O deputado federal Kim Kataguiri (DEM) disse, na tarde desta terça-feira (8), que as falas durante o podcast Flow, onde Monark foi rechaçado por falar sobre nazismo, não foram em defesa da ditadura. Assim como Monark, o parlamentar também disse no programa que a existência de partidos nazistas não deveria ser proibida.
"Todo mundo na mesa concorda absolutamente em repudir e rechaçar o nazismo. A discussão era 'qual é a melhor maneira de se combater o nazismo'? Na minha opinião é fazendo o debate às claras", pontuou, em vídeo publicado no Instagram.
Kataguiri ainda falou que "dando luz às ideias" como as do nazismo, é mais fácil que elas sejam "rechaçadas socialmente".
Podcast polêmico
"O que eu defendo, que acredito que o Monark também defenda, é que por mais absurdo, idiota, antidemocrático, bizarro, tosco que o sujeito defenda, isso não deve ser crime”, afirmou Kataguiri durante o podcast, que foi ao ar nessa segunda (7).
Monark, inclusive, foi demitido do Flow nesta terça, após a repercussão do caso. "Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido pela lei", disse
O episódio 545, onde a fala nazista foi feita, foi retirado do ar pela empresa.
Monark pediu desculpas
Após a repercussão da fala, Monark publicou vídeos pedindo desculpas à comunidade judaica. Ele justificou que "estava bêbado" e pediu perdão pela "insensibilidade".
"Eu queria pedir desculpa mesmo porque eu errei. Eu estava muito bêbado e fui defender uma ideia que acontece em outros lugares do mundo, mas fui defender essa ideia de um jeito muito burro. Eu falei de uma forma muito insensível com a comunidade judaica", comentou.