O governador Elmano de Freitas (PT) participa, na manhã desta sexta-feira (11), do lançamento do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A solenidade, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Sila (PT), ocorre no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e reúne, pelo menos, 20 governadores brasileiros.
Alguns gestores do Sul e Sudeste estão ausentes, incluindo o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) — que, nesta semana, comparou os estados do Nordeste e do Norte a "vaquinhas que produzem pouco", declaração rebatida por chefes do Executivo e parlamentares da região.
O novo PAC destinará R$ 73,2 bilhões para destravar obras no Ceará. Dentre elas, algumas das obras consideradas prioritárias por Elmano, como a duplicação da BR-116 e a conclusão da Transnordestina.
No total, segundo o governo federal, o programa investirá cerca de R$ 1,7 trilhão em todos os estados do Brasil, sendo mais de R$ 1,3 trilhão até 2026 e mais de R$ 300 bilhões após esse ano.
O ministro da Educação, Camilo Santana (PT), e parlamentares cearenses também participam da solenidade. Líder do Governo Lula na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT), ressalta a importância do programa federal para o Ceará. "Forte parceria entre Governo Federal, governo do Ceará, municípios, setor privado e movimentos sociais, é a marca do programa para acelerar o crescimento", destacou.
Veja como será distribuído os recursos no Ceará:
- Investimento em inclusão digital e conectividade em escolas públicas: R$ 3,1 bilhões;
- Construção de novas unidades básicas de saúde, policlínicas, maternidades e compra de ambulâncias: R$ 1,3 bilhão;
- Construção de creches, escolas de tempo integral e a modernização e expansão de Institutos e Universidades Federais: R$ 21 bilhões;
- Investimento em infraestrutura social para dar acesso da população a espaços de cultura, esporte e lazer: R$ 300 milhões;
- Construção de novas moradias do Minha Casa Minha Vida e a modernização da mobilidade urbana de forma sustentável: R$ 15,1 bilhões;
- Investimentos em recursos hídricos: R$ 12,9 bilhões;
- Investimentos em rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias: R$ 11,2 bilhões;
- Investimentos em transição e segurança energética: R$ 7,3 bilhões;
- Investimento em inovação para a indústria da defesa: 900 milhões.