Pelo menos 20 agências bancárias no Ceará tiveram de ser fechadas desde o começo deste ano por conta do novo surto de crises gripais registrada no Estado. Os casos envolvem contaminações por Covid-19, influenza e outras síndromes respiratórias. A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Bancários do Ceará.
De acordo com o presidente da instituição, Carlos Eduardo Bezerra, as paralisações nas atividades têm variado a partir da análise da situação em cada agência, dependendo da confirmação do número de casos ou suspeitas e do número de funcionários afetados.
Carlos, contudo, ponderou que o número de agências fechadas no mesmo dia pode variar muito, já que o tempo de paralisação muda de acordo com o protocolo articulado entre a direção dos bancos e o Sindicato. Ele relatou que algumas agências puderam retomar as atividades no mesmo dia ou até em 48 horas, mas há casos em que o tempo de suspensão pode ser maior.
"Temos feito um monitoramento desde o dia 17 de março de 2020, e temos uma comissão bipartite com as instituições, que construiu um protocolo para afastamento, suspeita, contaminação e até sobre acesso de clientes. Nós monitoramos com denúncias dos funcionários para então entrar em contato com a direção dos bancos se necessário, mas muitas vezes a própria direção já tomou as providências seguindo os protocolos", disse Eduardo.
Entre as etapas do protocolo estão o afastamento de funcionários contaminados e a higienização dos setores ou agências onde foram registrados os casos.
Número de casos e protocolo
O presidente do Sindicato dos Bancários ainda comentou que se surpreendeu com o aumento no número de casos de síndromes respiratórias no Ceará desde o começo de 2022. Carlos Eduardo afirmou que muitas agências no Estado começaram a registrar casos de influenza e covid nas últimas semanas, o que gera preocupação para garantir a segurança dos trabalhadores e dos clientes.
"Mas o que nos assustou foi o aumento do número de casos em 2022. Tivemos um crescimento assombroso de confirmação de casos em bancários com covid ou suspeição, e afastamentos por influenza ou suspeita. Teve agência que chegou ater 150 funcionários afastados", completou.
Carlos ainda ressaltou que, caso uma agência tenha tido atividades paralisadas por covid-19, o cliente deverá encontrar placas ou faixas de identificação esclarecendo a situação.