Sarto e o plano dos 100 dias

Foto: Thiago Gadelha

O prefeito de Fortaleza Sarto Nogueira (PDT) começou, no primeiro dia útil do seu mandato, a colocar em prática as prioridades que estipulou para o primeiro ano de gestão. O tripé planejamento de vacinação, retomada da aulas presenciais na rede pública e recuperação econômica exige a máxima urgência por ser a pandemia o obstáculo número um a ser superado neste momento em todo o mundo. E foi o que Sarto passou para os secretários da gestão – vinte no total – que tomaram posse ontem mesmo. Na primeira reunião de trabalho da sua gestão, o prefeito já falou de prioridades para os primeiros 100 dias de gestão. Boa parte, inclui as prioridades citadas, além de obras iniciadas na gestão Roberto Cláudio e a nova territorialização da Cidade, com a mudança para as 12 regionais.

Áreas específicas

Pela manhã, ele visitou escolas, o Hospital da Mulher e outros possíveis locais de vacinação. Para as áreas de educação e saúde, a reunião do prefeito foi individual com as titulares das pastas Dalila Saldanha e Ana Estela Leite. O planejamento, neste sentido, já está em andamento. Em entrevistas, o prefeito há havia relatado que boa parte das escolas têm estruturas adaptadas para a volta às aulas e que a estrutura de vacinação também já tem uma rede avançada, mas falta especificar o planejamento para o caso da Covid-19.

Diálogo legislativo

Outro ponto tocado por Sarto na reunião foi o relacionamento com a Câmara Municipal. Sarto lembrou que chegou ao Executivo após décadas no Legislativo e orientou aos secretários uma atenção aos vereadores. Na gestão municipal, a articulação política ficará a cargo do ex-vereador Ésio Feitosa, que foi líder da gestão Roberto Cláudio na Câmara Municipal. Ésio fará a ponte entre a gestão municipal e os vereadores. Uma missão delicada e estratégica para a gestão que está começando.

Incertezas em Viçosa

Em Viçosa do Ceará, a população está sem saber o que está a acontecer na política municipal. O prefeito eleito Zé Firmino (MDB) estava com o registro de candidatura cassado, mas conseguiu uma liminar no STF, em cima da hora, para assumir o cargo. Ele, entretanto, não foi diplomado pela Justiça Eleitoral e, portanto, não poderia ser empossado. Na última sexta (1º) houve até um ato político no município que seria para simular uma “posse”, que, de fato, não ocorreu. O eleitor, que votou contra ou a favor, quer saber: afinal, quem governa a Cidade hoje? Um retrato da bagunça institucional brasileira.