Almoço de Elmano para Lula deve ter lideranças do Congresso e cerca de 10 governadores

Encontro será oportunidade para Lula cobrar aos aliados mais empenho na defesa do governo na Câmara

O governador Elmano de Freitas (PT) é o anfitrião, nesta sexta-feira (12), de um almoço que pode ser estratégico para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na primeira visita ao Ceará neste terceiro mandato, o chefe do Executivo nacional vai reunir ministros, parlamentares com liderança no Congresso Nacional e cerca de 10 governadores das regiões Norte e Nordeste. 

O almoço vai acontecer na Residência Oficial do governador cearense após as primeiras agendas de Lula na Capital cearense. Antes disso, ele irá a uma escola de tempo integram no bairro Luciano Cavalcante e, depois, ao Centro de Eventos para anúncio da nova política de investimentos do governo federal em ensino em tempo integral na educação. 

Ao lado do governador Elmano, o ministro da Educação, Camilo Santana, dividirá as atenções no dia em que a política nacional estará voltada ao estado do Ceará. 

Esta Coluna apurou que, além de Elmano, os governadores petistas Jerônimo Rodrigues, da Bahia, Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte, e Rafael Fonteles, do Piauí, devem estar presentes. João Azevedo, governador da Paraíba e presidente do Consórcio Nordeste, e Hélder Barbalho, gestor do Pará, também foram convidados para as agendas no Ceará. 

O encontro deve ser estratégico para o presidente porque o momento não é bom para a articulação do governo no Congresso Nacional. Há uma instabilidade que põe em xeque a liderança do governo nas casas legislativas e até o andamento de propostas fundamentais para o País como o novo arcabouço fiscal e a reforma tributária. 

No encontro, além do cardápio cearense, há oportunidade para que o presidente cobre dos governadores aliados um esforço a mais para que as bancadas estaduais no Congresso reforcem o apoio ao governo.

Deputados federais e senadores têm reclamado da falta de articulação e da divisão de cargos federais nos estados que têm ido – a maioria - para o PT, partido do presidente.