Por que a Pecnordeste é hoje a grande festa do agro do Ceará?

Em 2021, ela teve 50 estandes e 5 mil visitantes. Em 2022, com a Faec sob novo comando, foram 202 estandes e 50 mil visitantes; hoje, ela abre com 512 estandes e previsão de 50 mil visitantes

Em setembro de 2021, a XXIV Pecnordeste reuniu no Centro de Eventos do Ceará cerca de 5 mil pessoas que visitaram os 50 estandes de igual número de empresas expositoras.

No ano passado de 2022, já sob nova administração, a XCV  Pecnordeste, realizada de 29 de junho a 1º de julho, cresceu e multiplicou o número de visitantes, que saltou para 30 mil, e o de expositores, que alcançou o patamar de 220.

Nesta quarta-feira, 15 de junho de 2023, às 9 horas, a Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (Faec) promoverá a XXVI edição da Pecnordeste, maior feira indoor da agropecuária nordestina, que será aberta pelo governador Elmano de Freitas com 512 expositores, entre os quais empresas estrangeiras que fabricam tratores e máquinas agrícolas, e, ainda, com a previsão de outro recorde de 50 mil visitantes nos três dias da exposição, que se encerrará no sábado, 17.

Qual a causa desse rapidíssimo sucesso de público e de crítica da Pecnordeste? 

A primeira resposta que emerge aponta para a união de toda a comunidade de produtores rurais, que fazem o agro cearense, em torno da Faec, que – antes da eleição de sua atual diretoria em novembro de 2021, empossada no dia 7 de janeiro de 2022 – era apenas uma ação entre amigos sem compromisso com o que é hoje um dos mais dinâmicos e importantes segmentos da economia estadual.

A Faec mudou radical e totalmente. Para começar, substituiu por novos os antigos princípios que a norteavam, o que dinamizou, estimulou e valorizou o gigantesco universo de pessoas que plantam e colhem do chão uma variada gama de produtos que alimentam os cearenses e patrícios de outros estados. E ainda exportam – e exportam muito – para os Estados Unidos, Canadá, Europa, Oriente Médio e Ásia. 

A nova diretoria da Faec, liderada pelo ovinocultor quixadaense Amílcar Silveira, entendeu, desde sua posse, o papel que lhe cabe no mundo moderno e tecnológico de hoje, no qual o agro brasileiro é líder mundial. E desde o início da gestão acelerou as mudanças na sua estrutura interna e na sua relação com os parceiros da indústria, com o Sebrae-Ceará e, principalmente, com o governo do Estado, com cuja cúpula passou a interagir de modo constante e respeitoso. 

Assim – mostrando-se à comunidade empresarial e ao estamento governamental como um organismo também político em torno do qual há centenas de milhares de homens e mulheres que produzem, geram emprego e renda no campo – a Faec e seus dirigentes ganharam o respeito e a admiração, primeiro, dos seus associados, depois das lideranças dos outros setores do empresariado e do governo estadual.   

Exemplo deste novo tempo é a relação institucional da Faec com a Federação das Indústrias (Fiec) e a relação de amizade pessoal entre seus respectivos presidentes, Amílcar Silveira e Ricardo Cavalcante. Exemplo: no dia 6 de maio passado, o presidente da Fiec, acompanhado do seu ex-presidente Fernando Cirino Gurgel, compareceu, pessoalmente, ao I Encontro de Produtores Rurais do Sertão Central do Ceará, que reuniu duas mil pessoas, algo que surpreendeu os dois líderes industriais. 

A XXVI Pecnordeste que se inaugura hoje culmina um gigantesco esforço da liderança da Faec no sentido de colocar o agro do Ceará na posição de destaque que ele merece. 

A Faec, seguindo os passos da Fiec, criou e opera com êxito seu Centro de Inteligência do Agronegócio do Ceará, uma plataforma apoiada na Tecnologia da Informação e Comunicação, que fornece, em tempo real, milhões de informações ao empresário que deseja investir no estado em qualquer setor de sua atividade primária. 

Nenhuma outra federação da agricultura dispõe de uma plataforma semelhante. Como o tempo é de inovação tecnológica, a Faec – mirando-se na Fiec – partiu na frente.

O que também se destaca nestes novos tempos da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará são seus eventos internos, que, diariamente, mobilizam não apenas os presidentes dos seus sindicatos rurais, mas seu amplo conjunto de associados – os produtores rurais, “que são os nossos patrões e a quem temos de render, permanentemente, nosso respeito e nossa homenagem”, com diz e repete Amílcar Silveira.
  
Para esse público interno, a Faec está semanalmente realizando cursos técnicos e palestras científicas para a qualificação de quem produz na área rural do Ceará. 

“A Pecnordeste de hoje sintetiza o mundo do agronegócio cearense”, diz o presidente da Faec.