Dezenove anos depois de sua primeira reunião em Fortaleza, a diretoria plena da Confederação Nacional da Indústria (CNI) está de novo aqui para reunir-se amanhã, às 9h30, no auditório Luiz Esteves, no 5º andar da Casa da Indústria, edifício sede da Fiec – a Federação das Indústrias do Ceará.
Nesta segunda-feira, os diretores da CNI, liderados pelo seu presidente Ricardo Alban e acompanhados pelo presidente da Fiec, Ricardo Cavalcante, visitarão a usina siderúrgica da ArcelorMittal Pecém, onde serão recepcionados pelo seu CEO Erick Freitas, que fará uma exposição do que foi, do que é e do que será essa unidade industrial que produz aços planos, 80% de cuja produção se destinam ao mercado externo.
Para essa programação, estão aqui desde sexta-feira, 23, os presidentes das Federações das Indústrias dos 27 estados brasileiros. Toda essa comitiva foi recebida sábado pelo empresário Beto Studart, ex-presidente da Fiec, em sua fazenda Chica Doce, em Pindoretama, 50 Km a Sudeste de Fortaleza, onde ele cria e comercializa cavalos de alta linhagem e gado Nelore para corte. Informe postado em rede social por diretor da Fiec revela que 130 empresários se reuniram na Chica Doce.
Sempre houve uma estreita relação da cúpula da CNI com a liderança da indústria cearense, e uma prova disto foi a primeira reunião de sua diretoria em Fortaleza, em 2005, na gestão do então presidente da Fiec, Jorge Parente. Essa relação tornou-se mais estreita desde quando Beto Studart – multiempresário da indústria, da agropecuária e do mercado financeiro – assumiu a presidência da Fiec.
Essa relação, porém, é hoje bem mais forte e mais fraterna graças ao carisma agregador e ao prestígio do atual presidente da Fiec, Ricardo Cavalcante, que construiu uma extensa rede de relacionamento pessoal com quem tem poder neste país – na política e nas diferentes áreas da economia. Não é sem razão que a terceira edição do Fiec Summit Hidrogênio Verde, recentemente realizado aqui, bateu todos os recordes, transformando-se no maior evento do universo do H2V no país.
Ricardo Cavalcante soube, com seu poder de encantar pessoas, plantar e cultivar a semente da boa relação com outro setor importante e vital da economia cearense – o da agropecuária – que há dois anos e meio é liderado por alguém portador de suas mesmas e encantadoras virtudes, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (Faec), Amílcar Silveira, hoje o grande líder de quem produz e trabalha no campo.
Cavalcante e Silveira – olvidando as preferências ideológicas do governador do Estado, mas juntando-se a ele com foco no interesse do desenvolvimento econômico e social do Ceará – robusteceram e amiudaram a relação do empresariado com o governo estadual, para o que mantêm permanente diálogo com o governador Elmano de Freitas, que prestigia com sua presença pessoal todos os eventos da Fiec e da Faec.
Quando, na gestão do governador Camilo Santana, nasceu a abençoada relação societária do Complexo do Pecém com o Porto de Roterdã, foi a Fiec, então sob o comando de Beto Studart, que chegou junto na primeira hora. E quando eclodiu a pandemia da Covid-19, foi ela, já sob a presidência de Ricardo Cavalcante, que se aliou ao esforço exitoso de combate à doença. E quando o Palácio da Abolição idealizou o projeto do Hub do Hidrogênio Verde do Pecém, foi outra vez a Fiec que que aportou seu prestígio e sua efetiva colaboração, estando presente em todos os atos de celebração dos Memorandos de Entendimento com as corporações nacionais e estrangeiras que estão prontas a investir na produção do H2V no Ceará.
Resumindo: o presidente e os diretores da Confederação Nacional da Indústria e os presidentes das Federações das Indústrias de todos os estados – hoje presentes aqui para a reunião da diretoria plena da CNI – estão a comprovar, “in loco”, o que ouvem falar do que se passa na indústria e na agropecuária do Ceará. E passam a ter a certeza de que o melhor do Ceará é o cearense.
Com esse mesmo objetivo, virão a Fortaleza, na próxima semana, os maiores produtores, os maiores exportadores, os maiores importadores e os maiores especialistas do mundo que se reunirão aqui no 14º Congresso Brasileiro do Algodão. A Fiec e a Faec aproveitarão o evento para apresentar, com o governo do Estado, o seu projeto “Algodão do Ceará”. Este estado já foi, nos anos 50 e 60 do século passado, o segundo maior produtor brasileiro de algodão.