Administradora dos aeroportos de Juazeiro do Norte e Recife, a espanhola A Aena cumpriu ontem, 17, dentro do calendário previsto, mais uma das etapas necessárias para a concretização da concessão dos onze aeroportos conquistados no leilão da sétima rodada, em agosto de 2022, do bloco SP/MS/PA/MG.
Desta forma, foram efetuadas todas as obrigações prévias do processo.
Ontem, a Aena pagou mais R$ 813,9 milhões. Destes valores, R$ 772, 9 milhões são referentes ao programa de adequação do efetivo da Infraero; R$ 39,4 milhões se destinam às empresas responsáveis pelos estudos de viabilidade e R$ 1,6 milhão quitam as despesas da Bolsa de Valores B3.
Além disso, a empresa ofereceu R$ 319,5 milhões como garantia de execução do contrato de concessão.
Em novembro do ano passado, foi criada uma Sociedade de Propósito Específico para a gestão aeroportuária, a Bloco dos Onze Aeroportos do Brasil – BOAB, com capital social de R$ 4,1 bilhões.
Dando prosseguimento ao planejamento para assumir a gestão dos onze aeroportos, a Aena iniciará na próxima semana o recrutamento de colaboradores para os terminais dos quatro estados.
A fim de apoiar esse trabalho, foi contratada uma consultoria em recursos humanos com atuação nacional.
A Aena Brasil é a marca registrada da companhia espanhola Aena, considerada pelo Conselho Internacional de Aeroportos como a maior operadora aeroportuária do mundo em número de passageiros, com mais de 275,2 milhões em 2019 na Espanha.
Desde o começo de 2020, ela administra a concessão de seis aeroportos da região Nordeste: Recife (PE), Juazeiro do Norte (CE), João Pessoa (PB), Campina Grande (PB), Aracaju (SE) e Maceió (AL).
Em 2019, os seis aeroportos somaram 13,7 milhões de passageiros.
Na Espanha, opera 46 aeroportos e 2 heliportos. Ela é acionista controladora, com 51%, do aeroporto de Londres-Luton no Reino Unido, além de gerenciar aeroportos no México (12), Colômbia (2) e Jamaica (2), que totalizaram um volume de passageiros de 78,2 milhões em 2019.
Além disso, presta serviços de consultoria para clientes estratégicos como a Companhia de Aeroportos de Cuba – Ecasa.