Comércio de Fortaleza deve funcionar normalmente durante o Carnaval, defende CDL

Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas da Capital, Assis Cavalcante, informou que vai requerer ao Governo do Estado inclusão da permissão no próximo decreto

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Fortaleza vai solicitar ao Governo do Ceará que o comércio da Capital funcione normalmente durante os dias de Carnaval. A informação foi divulgada pelo presidente da CDL de Fortaleza, Assis Cavalcante, na tarde desta quarta-feira (12). 

Com o aumento do número de casos de Covid-19 e Influenza, as festas de Pré-Carnaval e Carnaval estão proibidas de acontecer em todo o Ceará, conforme determina decreto estadual em vigor.

Caso a solicitação da CDL Fortaleza seja acatada pelo governador Camilo Santana (PT) e pelo Comitê Estadual de Enfrentamento à Pandemia do Coronavírus, será a segunda vez em 87 anos que o comércio abrirá as portas no período momino. A primeira, foi no ano passado

"Grande oportunidade"

Embora a proibição decepcione foliões, o período sem festa nas ruas será mais uma "grande oportunidade" para manter o comércio da Capital aquecido, avalia Assis Cavalcante.

"É muito importante que possamos [lojistas] trabalhar no Carnaval porque vamos tirar as pessoas das festas e vamos colocar as pessoas trabalhando. Isso é o que foi feito no ano passado e foi um sucesso", frisou, defendendo que a recomendação seja incluída no próximo decreto estadual.

As regras atuais permitem a abertura de lojas de rua das 8h às 22h, e de lojas de shoppings das 10h às 22h.

Horário de funcionamento mantido

Conforme já dito ao colunista do Diário do Nordeste, Victor Ximenes, o presidente da CDL Fortaleza voltou a afirmar que, apesar do atual cenário pandêmico, não há previsão de redução no horário de funcionamento do comércio na Capital. 

Segundo ele, trabalhadores que compõem a "força do trabalho" no comércio de Fortaleza estão na faixa etária dos 18 aos 37 anos, público já imunizado contra a Covid-19. 

"Isso dá uma segurança muito grande para nós, empresários, receber nosso consumidor com toda segurança. Nós trabalhamos na expectativa de não acontecer [restrições]. Nós trabalhamos no sentido de dar toda segurança ao consumidor, fazer o nosso trabalho, cumprir o decreto para que isso não ocorra. Isso ocorrendo, já seria a terceira vez. Então, seria calamitoso para o segmento".