Um dos possíveis cenários para a definição do Campeonato Cearense de 2023 é a disputa de pênaltis. O Fortaleza venceu o Ceará no jogo de ida no último sábado (1º) por 2 a 1 e largou em vantagem na decisão. Na partida de volta, caso o Ceará vença por um gol de diferença, o campeão estadual será definido nas penalidades.
A última vez que um Clássico-Rei foi definido nos pênaltis aconteceu na grande final do Campeonato Cearense de 2010. No jogo de ida, o Fortaleza venceu por 1 a 0, com gol de Paulo Isidoro, aos 33 minutos do segundo tempo. A partida aconteceu no dia 25 de abril de 2010, no Castelão. No jogo da volta, o Fortaleza precisava de um empate para conquistar o tetracampeonato.
O Ceará saiu na frente no segundo jogo, com gol de Misael aos dois minutos do segundo tempo. O resultado de momento levava a decisão para os pênaltis. Aos 28 minutos do segundo tempo, Tatu empatou para o Fortaleza e colocou o Leão novamente em vantagem no placar agregado. Dez minutos depois, Geraldo marcou o segundo gol do Ceará. Com a vitória alvinegra por 2 a 1 no tempo normal, o título seria definido nas penalidades.
A DISPUTA DE PÊNALTIS
Paulo Isidoro, Guto e Tatu converteram as suas cobranças para o Fortaleza, enquanto Bruno de Jesus desperdiçou a sua. No lado do Ceará, apenas Fabrício conseguiu balançar as redes. Erick Flores, Ernandes e Misael perderam as suas cobranças. O goleiro Fabiano, do Fortaleza, defendeu a última cobrança, de Misael, e foi considerado o herói do título.
O Fortaleza conquistou o tetracampeonato no dia 2 de maio de 2010, jogando no Estádio Castelão. Após 13 anos da última disputa de pênaltis, Ceará e Fortaleza podem novamente definir um título de Campeonato Cearense nas penalidades.
Os dois rivais entram em campo neste sábado (8), às 16h de Brasília, na Arena Castelão, em Fortaleza (CE), para disputar a partida de volta da grande decisão do Campeonato Cearense de 2023. O Fortaleza luta pelo pentacampeonato, enquanto o Ceará quer voltar a conquistar o título estadual, o que não acontece desde 2018.
*Sob a supervisão do editor João Bandeira Neto.