Conmebol promete medidas mais duras contra o racismo nos jogos; CBF se manifesta

As entidades se pronunciaram após vários casos de racismo contra torcedores brasileiros em jogos na Libertadores

Após seguidos episódios lamentáveis de racismo em jogos da Copa Libertadores contra as torcidas de clubes brasileiros, a Conmebol anunciou nesta sexta-feira (29), que aumentará as punições aos clubes nos quais os torcedores cometerem tais atos.

"A Conmebol vai promover mudanças nos regulamentos para aumentar e endurecer as punições em casos de racismo. A entidade se compromete também a desenhar e implementar novos programas e ações com o objetivo de encerrar definitivamente este problema do futebol sul-americano".

Nos últimos dias aconteceram vários casos de racismo envolvendo torcedores de clubes brasileiros. O primeiro foi na partida entre River Plate e Fortaleza, no Monumental de Nunez, na Argentina, quando um torcedor do Millonarios jogou uma banana em direção à torcida do Fortaleza presente ao estádio. 

Dias depois, nas partidas entre Corinthians x Boca Juniors, Estudiantes x Bragantino, e Emelec x Palmeiras, também pela Libertadores, ocorreram atos racistas cometidos por torcedores argentinos e equatorianos contra brasileiros.

 

 

CBF se manifesta

 

O Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, se manifestou nesta sexta-feira (29) a respeito dos sucessivos casos de racismo ocorridos em partidas da Libertadores nesta última semana.

"Os casos de racismo do futebol que tem acontecido na Libertadores gera muita preocupação e indignação a CBF e seu presidente, e estamos tratado diretamente com o presidente da Conmebol e uma reunião deve acontecer em breve com todo conselhor da Conmebol, todas as federações, para  ratificarem e endurecerem as punições".

 

 

A entidade realizará em junho, em data a ser confirmada pela CBF e pela FIFA, um grande evento internacional para debater medidas contra o racismo e todo tipo de violência no futebol, reunindo representantes de FIFA, CONMEBOL, Federações, Clubes, justiça desportiva, Ministério Público, autoridades de segurança e imprensa.