O Sindicato dos Artistas do Rio de Janeiro (Sated-RJ) informou que vai pedir a cassação do registro profissional de ator de Guilherme de Pádua, que matou a atriz Daniella Perez a punhaladas há 30 anos. Mesmo não atuando mais na profissão e atualmente como pastor, o seu DRT segue ativo.
Nesta quinta-feira (11), Daniella Perez completaria 52 anos.
Pádua conseguiu o registro por meio do sindicato de Minas Gerais. Conforme a coluna Observatório dos Famosos, o presidente do Sated-RJ, Hugo Gross, está em contato para que haja a cassação.
"Através do nosso setor interno, descobrimos que esse rapaz, esse senhor Guilherme de Pádua, não tem registro através do Rio de Janeiro e, sim, em Minas Gerais. Nós já estamos em contato com a presidente do sindicato, para que possa ser realmente cassado esse registro, bem como também desfiliado do Sated de Minas, se é que ele ainda é filiado por lá", comenta Gross.
O sindicato pontua que não compactua com a permanência de Guilherme dentro de uma "categoria tão limpa, uma categoria que preza pela imagem, lisura e transparência”.
GUILHERME DE PÁDUA HOJE
Atualmente, Guilherme de Pádua é pastor da igreja Batista da Lagoinha em Belo Horizonte. Ele se casou novamente e chegou a compartilhar muitos momentos com a família em missas e campanhas religiosas.
O ex-ator se converteu evangélico em 2002. Ele se formou em teologia junto a nova esposa, Juliana Lacerda, em novembro de 2017.
Guilherme de Pádua matou Daniella Perez em 1992 junto com a ex-esposa Paula Thomaz. O caso da atriz voltou à tona após a série documental "Pacto Brutal", da HBO Max, que estreou mês passado.
No começo deste mês, o ex-ator pediu perdão a Gloria Perez e Raul Gazolla; "Eu sei que esse pedido de perdão talvez não vá significar nada, mas eu quero deixar registrado", definiu. Segundo Pádua, ele sempre sonhou em pedir desculpas à família da atriz e bailarina.