O SBT exibiu, nesse domingo (18), uma parte do documentário “Silvio Santos - Vale mais do que dinheiro”, que ainda não tem data para ser lançado integralmente. No projeto, as duas primeiras filhas do artista, Cintia e Silvia Abravanel, relembram os cuidados do pai com a mãe, Maria Aparecida Vieira, a Cidinha. A primeira esposa de Silvio faleceu em 1975 em decorrência de um câncer.
"Ela foi para Nova York e ficou seis meses lá, inicialmente sozinha, para o processo de terapias. Depois, ele trouxe minha mãe de volta para casa, no Brasil. Respeito muito meu pai por ter feito isso. Agradeço muito a ele pelo final de vida que ele deu à minha mãe. Lembro dele carregando ela no colo para sentar na mesa para comer. Ele cuidou da minha mãe de verdade", relatou Cintia.
“No dia em que ela morreu, meu pai estava acabado. Sentei no braço da cadeira dele e dei a mão para ela. Ela morreu. Ela me esperou chegar”, disse ainda filha mais velha de Silvio, que tinha 13 anos quando a mãe morreu.
Silvia, que na época tinha 5 anos, tem poucas lembranças da mãe, mas revelou que la gostava de cantar Acalanto, música de Roberto Carlos.
O humorista Carlos Alberto de Nóbrega também participa do documentário. Muito amigo do apresentador, ele relembrou o momento da morte de Cidinha: “Só vi o Silvio chorar duas vezes, e essa foi uma delas”.
Cidinha era telefonista e conheceu Silvio quando ele trabalhava na Rádio Nacional, em São Paulo. Atualmente, o apresentador era casado com Iris Abravanel, com quem tem mais quatro filhas.