Débora Falabella vai à Londres para pré-estreia de 'Aruanas': 'me sinto melhor depois dessa série'

A série mostra a importância do trabalho dos ativistas ambientais na defesa da justiça e de um mundo mais sustentável, e traz no elenco nomes como Taís Araújo, Leandra Leal, Camila Pitanga e Debora Falabella

As primeiras imagens de ‘Aruanas’ ganharam as telas do tradicional Electric Cinema, em Nothing Hill, Londres, na tarde desta terça-feira, dia 18 de junho. Na plateia, mais de 100 convidados, entre jornalistas, influenciadores, ativistas e apoiadores de importantes ONGs internacionais. A exibição foi seguida de um painel que contou com a participação de representantes do Greenpeace, Anistia Internacional e ONU Meio Ambiente.

“Como atriz, me sinto melhor depois de gravar essa série. Sofremos uma transformação ao fazermos parte deste lindo e grande projeto. É uma grande oportunidade para engajar o público na questão ambiental através da história dessas mulheres, das Aruanas”, disse a atriz Debora Falabella, que participou da première em Londres.

No Brasil, a série é um original Globoplay e estará disponível para seus assinantes a partir do dia 02 de julho. No resto do mundo, ‘Aruanas’ chegará a mais de 150 países, legendada em 11 idiomas, na plataforma Aruanas.tv, em uma estratégia inédita de distribuição internacional da Globo e da Maria Farinha, coprodutoras do projeto.

“A questão ambiental está sendo discutida há muito tempo, no mundo todo. Um dos trunfos dessa produção é tentar unir as pessoas em torno de um tema tão importante. Queremos tocar o coração das pessoas com um entretenimento de qualidade”, explica Sergio Valente, diretor de Comunicação da Globo. 

Estela Renner, que assina a autoria com Marcos Nisti, e também dirigiu a série, concorda que a emoção em torno do tema tem o potencial de atingir audiências em todo o mundo. “As protagonistas de Aruanas são ativistas corajosas e competentes, e ao mesmo tempo mulheres com questões complexas e universais, com as quais muitas pessoas podem se identificar, em qualquer lugar do mundo”, acredita.

‘Aruanas’ tem o apoio de cerca de 28 ONGs internacionais e contou com a parceria do Greenpeace durante a produção. “Agradeço pela possibilidade de diálogo entre o Greenpeace e a Maria Farinha durante o processo. Trabalho há 20 anos na Amazônia. O grande alimento do ativista é a indignação. A série nos faz pensar em qual é o nosso papel nesta história, e no quanto estamos implicados na perpetuação desta realidade”, defende Nilo D’Avila, do Greenpeace Brasil.

‘Aruanas’ vai além do suspense e da ação para propor a reflexão sobre o trabalho dos ativistas, que saem todos os dias de casa sem a certeza de que voltarão em segurança.

“A gente recebe pelo menos um pedido de socorro por semana, de diferentes lugares do mundo. A série mostra aspectos do trabalho do ativista, como a fiscalização da legislação ambiental e a cobertura jornalística sobre o assunto, que está diminuindo por questões de segurança dos jornalistas”, disse Niamh Brannigan, da ONU Meio Ambiente.

“Os ativistas não são super heróis. São pessoas comuns, como qualquer um de nós. O que é mais interessante neste projeto é a possibilidade de levar este tema tão importante para mais pessoas”, acredita Guadalupe Marengo, da Anistia Internacional. 

Sobre a série

Três amigas idealistas fundam a ONG ambiental Aruana e investigam as atividades de uma mineradora que atua na Amazônia, onde estranhos fatos ocorrem: pedidos de socorro anônimos, pessoas adoecendo de forma misteriosa, assassinatos e ameaças aos povos indígenas. As ativistas, cada uma em sua trilha investigativa, criam um mosaico de evidências que leva a um grande esquema de crimes ambientais envolvendo garimpos ilegais e uma renomada mineradora nacional. Enquanto desvendam uma perigosa teia de crimes e segredos, essas mulheres precisam lidar com seus próprios fantasmas e dramas pessoais. A estreia na Globoplay é dia 2 de julho.