Criada dentro do projeto social Edisca, a cearense Katiana Pena, 36 anos transformou o conhecimento adquirido na escola de dança, em um Instituto que leva seu nome. O projeto existe apenas há 4 anos, atende mais de 600 crianças e adolescentes do Bairro Bom Jardim. O trabalho ardúo de Katiana Pena e dos profissionais voluntários foi escolhido pela revista Veja como o projeto do Nordeste a receber o prêmio "Veja-se 2018".
> Instituto Katiana Pena: A mudança de quem não espera
Criado para valorizar iniciativas de cidadãos que transformam a sociedade brasileira ao longo dos anos, em diferentes áreas, o prêmio "Veja-se 2018", na categoria cultura foi entregue a coreógrafa cearense Katiana Pena.
Katiana não cabe em si de felicidade pela conquista. "Acabei de receber a notícia. E passa um filme na cabeça da gente. Como consegui transforma a vida de tantas crianças, sem ajuda financeira".
Conforme a bailarina, além da reforma do Instituto Katiana Pena feita, em 2017 pelo programa Luciano Luck, a coreógrafa conta apenas com ajuda de 20 profissionais voluntários. "É muito difícil se manter, são muitas renúncias e desafios, mas quando chega em uma hora dessas, de ver o trabalho sendo reconhecido é que percebo o quando somos importantes na cosntrução da vida dessas crianças".
Katiana abriu mão do terreno no qual era sua casa para construir o Instituto e, atualmente mora de aluguel. O projeto funciona nos três turnos e além das aulas de balé, o espaço funciona com uma biblioteca, apoio a escola formal, aulas de capoeira e informática.