A Polícia Civil do Piauí (PCPI) prendeu, na manhã desta quarta-feira (8), um suspeito de participar do envenenamento que matou quatro pessoas em Parnaíba. Francisco de Assis Pereira Costa, de 53 anos, era padrasto de Francisca Maria da Silva, de 32 anos, e Manoel Leonardo da Silva, de 18 anos, vítimas do envenenamento. As informações são do g1.
A corporação irá realizar uma coletiva de imprensa para explicar detalhadamente os motivos que levaram à prisão de Francisco.
O homem está entre os sobreviventes que ingeriram um baião de dois contaminado, na quarta-feira (1º). Além dele, há uma menina de quatro anos, internada em estado grave em Teresina, um menino de 11 anos, um adolescente de 17 anos e uma vizinha da família, Maria Jocilene da Silva, que receberam alta.
Francisca e Leonardo da Silva morreram em decorrência do veneno encontrado no alimento. Os dois filhos da mulher, Igno Davi da Silva, de um ano e oito meses, e Lauane da Silva, de três anos, também não resistiram à intoxicação.
A substância encontrada pela perícia do Instituto de Medicina Legal (IML) no baião de dois é chamada de "terbufós". O produto químico é altamente tóxico, sendo similar ao conhecido "chumbinho". A partir do laudo da instituição, a Polícia Civil começou a investigar o caso como homicídio.
Relembre a história
Na noite de Réveillon, os membros da família comemoraram a passagem de ano com uma ceia, com carne, feijão-tropeiro e baião de dois. Quando todos comeram e as comemorações acabaram, eles se retiraram para dormir.
No dia seguinte, um casal que trabalha com doações de alimentos entregou à família peixes que também haviam sido distribuídos na região. Assim, a família fritou os peixes e reaproveitou o que sobrou da comida da noite anterior. Pouco tempo depois, todos se sentiram mal.
A polícia segue investigando o caso, em busca de descobrir quem cometeu o crime. Segundo o diretor do IML ao g1, o veneno foi colocado em grande quantidade no baião, com grânulos visíveis no arroz. Já no peixe doado nada foi encontrado, e o casal que fez a doação deixou de ser considerado suspeito pela Polícia.
>> Acesse nosso canal no Whatsapp e fique por dentro das principais notícias.