Polícia não descarta afogamento em caso de menino desaparecido na Tijuca
Édson Davi está desaparecido desde o dia 4 de janeiro
A Polícia Civil ouviu três testemunhas que afirmam ter visto Édson Davi Silva Almeida, de 6 anos, entrar no mar da praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, antes de o menino desaparecer no dia 4 de janeiro. As informações são da Folha de S. Paulo.
Um homem, que trabalhava no local, afirmou que pediu para Davi sair da água após observar que o mar estava agitado. Outra testemunha relatou durante o depoimento que viu o menino entrar no mar três vezes enquanto jogava bola com outra criança.
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Uma terceira fonte comentou que a criança chegou a pedir uma prancha emprestada para entrar na água, mas não cedeu a peça porque o mar estava agitado.
Após os depoimentos, a Polícia não descarta a possibilidade de o menino ter se afogado. Agentes de segurança e bombeiros entraram no quarto dia de buscas nesta segunda (8).
Família não acredita na hipótese de afogamento
A irmã do garoto, Giovana Almeida, disse que Edson Davi não teria entrado no mar porque tem medo. O pai também reforçou que a criança sempre pedia autorização antes de entrar na água. "Era um menino muito obediente".
Estão sendo trabalhadas duas linhas de investigação: a de que ele tenha caminhado em direção à água e sumido no mar; e a de que ele tenha ido em direção ao calçadão.
Entenda o caso
A criança estava na praia da Barra da Tijuca, Posto 4, onde o pai trabalhava, quando sumiu. De acordo com o pai, eles chegaram no local pela manhã. A ausência do filho foi sentida por volta das 16h50.
O pai relata que estava fechando a conta de alguns clientes quando percebeu que a criança não estava por perto. "Ele está acostumado a ir comigo para a barraca. Conhece todos os funcionários, é obediente. Não iria com estranhos. Mas não sabemos o que pode ter acontecido", testemunhou.
O pai contou ainda que o garoto estava brincando ao lado da barraca, na areia, com duas crianças que aparentavam ter 7 anos.
"Sei que um gringo estava com duas crianças brincando de bola com ele [...] Ele [Edson Davi] se fazendo de goleiro. Nisso, eu atendendo um cliente, fechando conta, quando me dei conta de que meu filho sumiu. Eram 16h50, 17h, quando aconteceu", relatou o pai.