Menina vítima de acidente com carro alegórico não corre risco de perder a outra perna, diz tia
O quadro da criança é estável
A menina de 11 anos que teve uma perna amputada após acidente em um carro alegórico, nesta quarta-feira (20), no Rio de Janeiro, não corre o risco de perder o outro membro, informou Rosana Silva, tia da criança, em entrevista na manhã desta quinta (21).
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Raquel Antunes da Silva segue internada em estado grave no Hospital Municipal Souza Aguiar, na capital carioca, onde passou pela cirurgia de remoção de uma das pernas durante a madrugada.
"Agora, é só oração e vamos ver se ela sai dessa. Ela não vai perder a outra perna, não. Ela já operou e está estável", afirmou disse a tia.
Apesar de crítico, o quadro é considerado estável, segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS)
O que se sabe do acidente
Raquel teria subido no carro alegórico da escola de samba "Em Cima da Hora" enquanto a mãe observava a passagem de outras agremiações na avenida. Naquele instante, o veículo passou em um trecho estreito, e as pernas da menina foram prensadas contra um poste.
A entrada dos desfiles da "Série Ouro" foi adiada por cerca de uma hora devido à perícia da Polícia Civil. Besse intervalo, a via ficou interditada.
A Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Lierj) e a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) emitiram nota em solidariedade à menina.
Em 2017, um acidente grave com o carro alegórico da Paraíso do Tuiuti deixou ao menos 20 feridos na Marquês de Sapucaí.
Carnaval seguiu após acidente
Apesar do atraso, sete escolas de samba se apresentaram no primeiro dia do carnaval fora de época. Foram elas: Em cima da Hora, Acadêmicos do Cubango, Unidos da Ponte, Unidos do Porto da Pedra, União da Ilha do Governador, Unidos de Bangu e Acadêmicos do Sossego.