Estrangeira não foi vítima de estupro coletivo em boate na Lapa, diz relatório da Polícia

A estudante de 25 anos denunciou o abuso coletivo na madrugada de 31 de março

Escrito por Redação ,
Boate onde mulheres denunciaram estupros
Legenda: Na época do crime, a boate publicou uma nota de repúdio contra a violência ocorrida com a mulher
Foto: Reprodução

O inquérito da Polícia Civil sobre o estupro coletivo em uma boate da Lapa, no Centro do Rio de Janeiro, foi concluído, nesta quinta-feira (11). Conforme o documento, a universitária estrangeira do Uruguai foi abusada por apenas um homem, no último dia 31 de março. As informações são do g1. 

O exame de corpo de delito "confirmou ato libidinoso". A universitária havia confirmado ter tido relações consentidas com um jovem. Contudo, o jovem foi indiciado por estupro de vulnerável após ter exames comprovarem que ela estava sob o efeito de drogas. 

A Delegacia de Atendimento à Mulher do Centro do Rio pediu a Justiça pela prisão do suspeito. O caso foi encaminhado ao Ministério Público do Rio de Janeiro.

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Relembre o caso

A jovem estrangeira, de 25 anos, denunciou o caso em 3 de abril. Ela disse que aceitou ir com um homem da festa para o "dark room", mas foi estuprada por vários homens no local. Ela afirma que perdeu a consciência durante a violência sexual e suspeita que alguma substância possa ter sido colocada na bebida dela.  

Após recuperar a consciência, foi atrás de uma amiga que viu o crime. Ela denunciou a agressão aos funcionários da boate, que tentaram dissuadir a vítima de denunciar a ocorrência. 

A boate publicou uma nota repudiando a violência contra as mulheres, dizendo que também acolheu a vítima.

"Assim que tomamos conhecimento do incidente, a casa prontamente acolheu a vítima e se colocou à disposição das autoridades para que os fatos sejam imediatamente investigados e esclarecidos. Além disso, fornecemos as imagens e áudio do circuito de segurança aos responsáveis pela investigação".

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