Dez pessoas morreram a bordo de um avião de pequeno porte que caiu em Gramado, no Rio Grande do Sul, no último domingo (22). Na aeronave, estavam um empresário, que pilotava no momento da queda, e nove familiares.
A queda foi registrada na avenida das Hortensias, uma das mais movimentadas de Gramado. Nessa época do ano, a cidade apresenta movimento intenso, já que é famosa pelas festas de Natal, o que significa um número elevado de turistas.
Até então, entretanto, não se sabe o que teria causado a queda do avião. Caberá a perícia responsável a análise dos destroços com o objetivo de identificar o que pode ter ocorrido. Todos os corpos foram retirados do local do acidente.
Segundo o governador do RS, Eduardo Leite, informações como as condições climáticas também estão sendo consideradas para analisar a queda. "Os primeiros relatos dão conta de uma condição que não ensejaria a decolagem, em especial de uma aeronave desse porte", disse ele.
O que se sabe sobre o acidente em Gramado?
Além dos detalhes sobre a morte dos passageiros e do piloto da aeronave, sabe-se também que ela acabou atingindo uma loja de móveis vazia no momento da queda. Nesse momento, os destroços acabaram causando graves danos em uma pousada próxima.
Dezessete pessoas que estavam em solo foram levadas ao hospital. Duas delas estão em estado grave após sofrerem grandes queimaduras e inalarem bastante fumaça. Segundo informações da imprensa local, a maioria dos feridos estava na pousada.
O empresário que pilotava a aeronave foi identificado como Luiz Claudio Salgueiro Galeazzi, de 61 anos. O acidente foi registrado por volta das 9h15, alguns minutos após a partida do município de Canela com destino a cidade de Jundiaí, no interior de São Paulo.
Quem era Luiz Claudio Galeazzi?
Luiz Cláudio Salgueiro Galeazzi era CEO e sócio da Galeazzi & Associados. A empresa, fundada pelo pai dele, Cláudio Galeazzi, era conhecida por ser referência em gestão de crise e reestruturação de negócios.
As informações são de que Luiz Cláudio viajava com a mulher, três filhas, a irmã, o cunhado a sogra e duas crianças. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apontou que o bimotor estava no registrado no nome de Luiz Cláudio.
O delegado Gustavo Barcellos, responsável pelo caso, apontou que as vítimas eram familiares, mas os nomes não foram divulgados. A própria Galeazzi & Associados também confirmou que o diretor da empresa, Bruno Cardoso Munhoz Guimarães, estava na aeronave e, portanto, seria uma das vítimas do acidente.