Suspeito de envolvimento na morte do delator do PCC é preso em São Paulo

Marcos Henrique Soares teria levado o olheiro Kauê do Amaral Coelho para o Rio de Janeiro

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Um dos suspeitos responsáveis pela fuga dos mandantes da morte do delator do PCC Vinicius Gritzbach foi preso nesta sexta-feira (6), na Zona Leste de São Paulo. Marcos Henrique Soares seria o responsável por levar o olheiro Kauê do Amaral Coelho para o Rio de Janeiro e por fornecer telefones para a comunicação do grupo. As informações são do g1. 

A execução de Vinicius ocorreu no dia 8 de novembro no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. No entanto, essa é a primeira prisão desde a morte do delator do PCC.

O suspeito foi localizado após uma ação de investigação conduzida por uma equipe de força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública (SSP). Após descobrirem onde Marcos estava escondido, os policiais realizaram o monitoramento e efetuaram a prisão depois dele retornar ao imóvel na Zona Leste de São Paulo.

Ele estava com celulares e munições de fuzil, e foi encaminhado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Depois da prisão, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) comentou sobre o caso: "Após um trabalho de inteligência, policiais de ROTA acabam de prender um dos criminosos envolvidos no assassinato de Vinicius Gritzbach, ocorrido no aeroporto de Guarulhos. Ele foi preso com munições de fuzil calibres 556 e 762 e está sendo conduzido ao DHPP."

Assassinato em Guarulhos

O crime ocorreu no dia 8 de novembro, quando dois homens armados com fuzis executaram Gritzbach no Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos. Um motorista de aplicativo também morreu, e outras três pessoas ficaram feridas.

Gritzbach era réu por lavagem de dinheiro para o PCC e teve sua delação homologada em abril, revelando pagamentos milionários de propina a policiais. A força-tarefa busca identificar mandantes e executores do crime.

Após a ocorrência, policiais militares e civis citados na delação foram afastados. Autoridades apuram indícios de corrupção e extorsão no caso.