Paulo Sérgio Lima, sequestrador que fez 17 passageiros reféns em um ônibus na Rodoviária do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (12), tentava fugir do estado. De acordo com a Polícia Militar carioca, ele tinha “desavenças com facção criminosa” e pegou o veículo com destino a Juiz de Fora, em Minas Gerais. As informações são do Uol.
A PM aponta que o integrante do crime organizado teria, inclusive, participado de disputas territoriais na zona oeste da cidade. A corporação informou que ele era “oriundo da Comunidade da Rocinha”.
Ainda de acordo com a PM, o sequestrador tinha passagem pela polícia por roubo. Ele foi preso em 2019, mas saiu do sistema penitenciário em março de 2022.
Durante o sequestro, um homem identificado como Bruno Lima da Costa, de 34 anos, foi atingido no tórax e no abdômen por dois disparos. Conforme um porta-voz da PM, o criminoso pensava que ele era policial e, por isso, atirou. A vítima precisou passar por cirurgia e o estado é considerado grave.
ENTENDA O CASO
O homem armado fez 17 passageiros como reféns, incluindo crianças e idosos, em um ônibus na Rodoviária do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (12). No início da noite, o sequestrador se entregou após três horas de negociação. Todos os reféns foram liberados e passam bem. O criminoso foi identificado como Paulo Sérgio de Lima, de 29 anos. As informações são da GloboNews.
Na ação, o suspeito fez disparos e pelo menos duas pessoas ficaram feridas. Uma equipe do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Polícia Militar, atuou para cercar o local durante a ocorrência.
Bruno Lima da Costa, de 34 anos, foi baleado. Ele foi encaminhado ao Hospital Souza Aguiar, onde passou por cirurgia. O estado dele é considerado grave. Uma segunda pessoa teria ficado ferida durante o caso, após ser atingida por estilhaços, mas o estado de saúde não era grave.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), classificou a atuação das autoridades como ‘exemplar’. “O criminoso que sequestrou o ônibus está preso e os reféns libertados. Fiquei em contato direto com o comando das polícias, passando duas determinações: resguardar a vida dos reféns e ser implacável nas negociações”, ressaltou.