A influenciadora e advogada Deolane Bezerra deixou a Colônia Penal Feminina de Buíque, em Pernambuco, na tarde desta terça-feira (24). Conforme determinação da Justiça, a investigada não vai precisar usar tornozeleira eletrônica, diferente da decisão anterior, quando ela foi beneficiada com a prisão domiciliar e precisou utilizar o dispositivo.
Deolane é alvo da Operação Integration, da Polícia Federal, que investiga jogos ilegais e lavagem de dinheiro. Primeiramente, a empresária foi presa no Recife em 4 de setembro, mas deixou a cadeia no dia 9 para cumprir prisão domiciliar. Ao comparecer ao fórum no dia 10 para colocar tornozeleira eletrônica, foi informada da revogação da decisão por descumprimento de medidas cautelares e levada novamente ao presídio. Nesta terça-feira (24), ela havia completado 14 dias de detenção.
Às 13h10, a mãe da influenciadora, Solange Bezerra, também foi solta. Ela estava presa na Colônia Penal Feminina, no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife, desde o último dia 4, quando foi alvo, junto com a filha, da operação.
Conforme o portal g1, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) determinou a soltura de Deolane e de outros suspeitos presos na investigação policial na noite de segunda-feira (23).
Foram impostas condições para a liberdade provisória dos acusados, incluindo Deolane, dentre elas:
- não mudar de endereço sem prévia autorização judicial;
- não se ausentar da Comarca onde reside, sem prévia autorização judicial;
- não praticar outra infração penal dolosa;
- comparecer em até 24 horas, pessoalmente, no Juízo da 12ª Vara Criminal da Capital, para assinatura de Termo de Compromisso, para tomar ciência de todas as cautelares e informar endereço atualizado.
Ainda conforme decisão, os investigados estão proibidos de realizar publicidade de plataformas de jogos de azar ou de fazer menções a elas em redes sociais.
Também estão impedidos de frequentar qualquer empresa envolvida na investigação ou de participar de tomadas de decisão dentro delas. Deolane Bezerra é dona da Zero Um Bet, que explora jogos de azar.
A decisão foi tomada desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, que acatou um pedido de habeas corpus feito pela defesa de Darwin Filho, proprietário da Esportes da Sorte. O juiz estendeu o relaxamento da prisão aos demais detidos. No total, foram 17 pessoas beneficiadas.