O parque aquático onde morreu uma mãe e dois filhos no último domingo (4), em Rio Branco do Sul (PR), não tinha alvará de funcionamento, segundo o delegado Gabriel Fontana, que está à frente da investigação do caso. As informações são do Uol.
O parque aquático funcionava em uma chácara particular na zonal rural do município. "O local funcionava sem alvará de funcionamento para parque aquático, é uma propriedade particular, em que foram construídas piscinas há cerca de cinco anos", declarou o delegado.
No registro de Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNA), o estabelecimento tinha cadastro para realizar "atividade de limpeza". No entanto, a função não foi identificada pela polícia.
"De fato, na prática, tudo no local indica que se trata de um parque aquático, há diversas placas também", afirmou o delegado.
Entenda o caso
Uma mãe e seus dois filhos morreram no parque aquático após uma fiação ser atingida por um galho de pinheiro, romper e cair dentro da piscina onde eles estavam. As vítimas foram identificadas como Roseli da Silva Santos, 40; a jovem grávida Emily Raiane de Lara, 23; e o adolescente Agner Cauã Coutinho dos Santos, de 17 anos.
Vinte pessoas estavam dentro da piscina. Além das três vítimas que morreram, outras nove estão hospitalizadas.