Pará pede a Bolsonaro R$ 113 mi para reconstruir ponte após queda

Governador Helder Barbalho pediu ao presidente verba para recuperar estrutura que desabou no Rio Moju

Os escombros da ponte no Rio Moju, que caiu no sábado no Pará, após um de seus pilares ser atingido por uma balsa, começaram a ser removidos para outra área, nesta quarta-feira. O governador do Estado, Helder Barbalho (MDB), pediu ajuda financeira ao presidente Jair Bolsonaro para a reconstrução da estrutura, que irá custar cerca de R$ 113 milhões.

Segundo Barbalho, que falou com jornalistas após audiência no Planalto com Bolsonaro e o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, foi solicitado ao Governo Federal o socorro financeiro no valor da reconstrução da ponte.

Barbalho afirmou que Bolsonaro "sinalizou solidariedade e sensibilidade". "A ideia é que o Governo Federal possa visualizar, seja junto ao Ministério da Economia, na sua junta orçamentária que deve se reunir, na próxima segunda-feira, e viabilizar um aporte de recursos do estado. O Governo Federal ficou de, internamente, discutir se será convênio, se será aporte de recursos, esta solução ainda não foi consolidada", declarou.

Barbalho afirmou que, na terça, o Governo protocolou ação com pedido de ressarcimento e bloqueio de R$ 187 milhões envolvendo todas as empresas envolvidas no acidente. O governador do Pará confirmou a retirada dos escombros. "A intenção é que consigamos fazer nos próximos dias o início da reconstrução da estrutura", afirmou.

Laudo

A Polícia Civil recebeu o laudo técnico do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC) sobre a colisão na estrutura da ponte. O documento vai nortear as investigações.

Uma balsa, que transportava irregularmente rejeitos de dendê, colidiu contra um dos pilares de sustentação da ponte na madrugada de sábado. O inquérito sobre a queda da ponte tem prazo inicial de até 30 dias para ser finalizado, podendo ser prorrogado por igual período.

As buscas por sobreviventes, realizadas desde o sábado, não encontraram os dois veículos que as testemunhas viram cair no rio nem os corpos das supostas vítimas.