O inquérito da Polícia Civil constatou que a psicóloga Marilda Matias Ferreira dos Santos, encontrada morta pelo marido, tirou a própria vida e tentou simular um homicídio. O caso aconteceu em agosto de 2021, em Pouso Alegre, Minas Gerais.
O corpo da mulher foi encontrado dentro do porta-malas do carro, ela estava com as mãos amarradas, mas não apresentava sinais de violência. De acordo com a polícia, a causa da morte foi por asfixia e intoxicação, depois dela ter se trancado no veículo.
Segundos as informações do G1, o laudo de necropsia comprovou ausência de lesão ou sinal, até mesmo de perfuração de agulha, e os laudos complementares encontraram 14,6 dg/l de álcool e um medicamento barbitúrico, com propriedades sedativas e anticonvulsivantes.
Simulação
O fato tornou-se complexo porque Marilda buscou simular outra situação que explicasse sua morte. Ainda de acordo com a polícia, também foram analisados os cadernos, anotações e agendas da psicóloga.
Todos esses contextos permitiram concluir que ela praticou suicídio, montou esse cenário e algumas fantasias para demonstrar que seria um crime, porque ela não tinha essa coragem de praticar o suicídio perante pacientes e à sociedade"
O delegado completou "Então ela queria ocultar e demonstrar que faleceu por homicídio, mas de maneira alguma tentou incriminar o próprio marido".
Inquérito encerrado
Conforme a polícia, em janeiro de 2021 a vítima já havia tentado suicídio, de acordo com registros médicos, mas foi encontrada a tempo pelo marido. O delegado ainda informou que o inquérito foi encerrado e será arquivado junto à Justiça.