Laudo confirma que enteada morreu por envenenamento no RJ; madrasta é suspeita

Mulher foi presa depois de ter tentado envenenar propositalmente o enteado de 16 anos

A estudante Fernanda Cabral, de 22 anos, morreu vítima de envenenamento, concluiu o laudo que reúne análises feitas após a exumação do corpo no Rio de Janeiro. A madrasta dela, Cíntia Mariano, é suspeita do crime. As informações são do portal g1.

Além disso, segundo a polícia, a madrasta foi presa depois de ter tentado envenenar propositalmente o irmão de Fernanda, Bruno Cabral, de 16 anos. O adolescente teria passado mal após comer um feijão preparado por Cíntia.

Laudo complementar do IML também identificou uma intoxicação pelos compostos carbofurano e terbufós no material gástrico de Bruno. Carbamatos, compostos orgânicos presentes no veneno popularmente conhecido como chumbinho, já haviam sido detectados numa primeira parte do documento.

Com o laudo, a Justiça prorrogou a prisão temporária de Cíntia Mariano por mais 30 dias.

Relembre o caso

Segundo depoimentos, Bruno Cabral reclamou que o feijão estava com gosto amargo. A madrasta, então, levou o prato de volta para a cozinha e colocou mais comida.

Após a refeição, o rapaz foi para a casa da mãe e começou a apresentar sintomas de envenenamento. Levado ao hospital, o jovem foi submetido a uma lavagem gástrica e teve a intoxicação exógena diagnosticada pela equipe médica.

Na residência, policiais localizaram um veneno de pulgas na cozinha.

A irmã do rapaz, a também estudante Fernanda Carvalho Cabral, morreu na mesma unidade de saúde depois de ser internada com sintomas semelhantes após outra refeição servida pela madrasta.

Investigações apontam que os crimes teriam sido praticados pela madrasta por ciúmes dos filhos do marido, que moravam com o casal.