Adalto Mello, cantor de pagode, morre atropelado por homem bêbado no litoral de SP; motorista é preso após bafômetro
O músico pilotava uma motocicleta quando foi atingido pelo veículo e arremessado para longe. Polícia investiga "homicídio culposo"
Um cantor de pagode morreu na madrugada desse domingo (29), em São Vicente, no litoral de São Paulo, após a motocicleta que pilotava ser atingida por um carro. O motorista do veículo, de 32 anos, foi preso devido ao resultado positivo do teste do bafômetro, que indicou que ele estava embriagado.
A vítima, identificada como Adalto Mello, de 39 anos, foi arremessada da moto ao ser atingida pelo carro, que já havia ultrapassado outro automóvel. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento da colisão.
Segundo o g1, a ocorrência foi registrada na Avenida Tupiniquins, no bairro Japuí, e é investigada pela delegacia local como "homicídio culposo", quando não há intenção de matar.
Adalto chegou a ser socorrido por equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que tentaram manobras de ressuscitação, mas ele não resistiu aos ferimentos e faleceu.
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Investigação
Em nota enviada ao g1, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) informou que, ao serem chamados para atender à ocorrência, os policiais encontraram o carro batido contra uma árvore e a motocicleta caída ao chão.
Um boletim de ocorrência foi registrado e o motorista do veículo foi submetido ao teste do bafômetro, que deu positivo. Ele foi preso em seguida.
Uma equipe da Prefeitura de São Vicente também esteve no local para apurar as circunstâncias da colisão.
Quem era Adalto Mello?
Adalto era vocalista de um grupo de pagode que toca em festas, casamentos, bares, baladas e eventos corporativos em São Paulo.
Em suas redes sociais, o músico compartilhava momentos de trabalho e de lazer com a família. Sua última postagem foi há seis dias: uma coletânea de fotos e vídeos com parentes e amigos para celebrar o Natal.
Os comentários da publicação já estão repletos de condolências, incluindo do empresário e investidor Joel Jota, que escreveu: "Meus sentimentos à família. Que tristeza".