OMS espera que Trump reconsidere saída dos EUA da organização

Em comunicado, a organização destacou o papel essencial da entidade na proteção da saúde global, incluindo a dos cidadãos norte-americanos

(Atualizado às 13:50)
Imagem da placa da OMS.
Legenda: A OMS enfatizou a importância do diálogo para manter a parceria com os EUA.
Foto: Fabrice COFFRINI / AFP

A Organização Mundial da Saúde (OMS) expressou, nesta terça-feira (21), o desejo de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reavalie a decisão de retirar o País da lista de Estados-membros. O anúncio foi feito pelo líder norte-americano na segunda-feira (20), logo após sua posse.

“Esperamos que os Estados Unidos reconsiderem e esperamos poder engajar em um diálogo construtivo para manter a parceria entre o país e a OMS, para o benefício da saúde e do bem-estar de milhões de pessoas em todo o mundo”, diz a nota.

Em comunicado, a OMS destacou o papel essencial da entidade na proteção da saúde global, incluindo a dos cidadãos norte-americanos. A organização ressaltou suas ações em emergências de saúde, como surtos em áreas de risco, e na construção de sistemas de saúde mais robustos.

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“A OMS desempenha um papel crucial na proteção da saúde e da segurança da população mundial, incluindo de norte-americanos, abordando causas profundas de doenças, construindo sistemas de saúde mais fortes e detectando, prevenindo e respondendo a emergências em saúde, incluindo surtos, geralmente em locais perigosos, onde outros não podem ir,” disse a OMS.

Os Estados Unidos são membros fundadores da OMS e têm contribuído significativamente para suas iniciativas desde a criação da entidade. A organização lembrou conquistas conjuntas, como a eliminação da varíola e o avanço na erradicação da poliomielite, beneficiando tanto o país quanto o restante do mundo.

“Por mais de sete décadas, a OMS e os Estados Unidos salvaram incontáveis vidas e protegeram norte-americanos e toda a população global de ameaças à saúde. Juntos, eliminamos a varíola e levamos a poliomielite à beira da erradicação. Instituições norte-americanas contribuíram e foram beneficiadas por essa adesão como Estado-membro da OMS”, argumentou a organização.

A OMS enfatizou a importância do diálogo para manter a parceria com os EUA, reforçando que a cooperação é fundamental para proteger milhões de pessoas globalmente.

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