Estamos mais unidos do que nunca, diz Trump em comício

Este foi o primeiro comício público de campanha desde a Convenção da semana passada, em que foi confirmado como candidato

Escrito por Estadão Conteúdo ,
Donald Trump
Legenda: Ele reforçou que esta será a eleição "mais importante da história e que não poderá se permitir trapaça", se referindo às supostas fraudes na eleição de 2020, que nunca foram comprovadas
Foto: Shutterstock

Aparentemente sem o curativo na orelha, o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, disse há pouco, em comício público de campanha no Michigan, que os Estados Unidos estão "mais unidos e determinados do que nunca" e repetiu os dizeres de "lute, lute, lute" aos seus apoiadores, em alusão à fala feita logo após a tentativa de assassinato que sofreu na última semana.

Este foi o primeiro comício público de campanha desde a Convenção da semana passada, em que foi confirmado como candidato, depois de ter sido ferido por um tiro de raspão na orelha, no último sábado, na Pensilvânia.

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Ao lembrar do atentado, Trump disse que "não deveria estar aqui hoje, mas foi algo muito especial que aconteceu naquele dia". Ele agradeceu à nação pelo amor que recebeu depois do evento. "Continuo aqui pela Graça de Deus Todo Poderoso; algo aconteceu para estar aqui hoje", enfatizou o candidato.

Ele reforçou que esta será a eleição "mais importante da história e que não poderá se permitir trapaça". E ironizou a divisão do partido democrata, em que boa parte da bancada tem apoiado a desistência do presidente Joe Biden para dar caminho à vice-presidente Kamala Harris.

"Quem é o nosso adversário preferido, Joe Biden ou Kamala Harris?", perguntou à plateia, que respondeu com vaias - mas aparentemente apoiando a permanência de Biden, e não a eventual chegada de Kamala Harris, como adversário ideal. Trump se referiu a Biden, desrespeitosamente, como o "torto".


Ele ainda destacou a escolha de J.D Vance como candidato republicano à vice-presidência, como alguém pertencente à "classe trabalhadora". Ele completou dizendo que o partido republicano é "partido dos trabalhadores, de qualquer religião, cor ou credo".

O candidato ainda salientou que não se considera um extremista, mas sim uma pessoa de "grande bom senso". "O que diabos eu fiz contra a democracia? Na semana passada eu levei uma bala na cabeça", disse. "A bala passou zunindo por mim. A imigração salvou minha vida: virei a cabeça na hora para ver uma placa (sobre imigração)", acrescentou.

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