Os assessores do presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, incluindo o chefe de gabinete dele, e o ministro da Defesa, Kim Yong-hyun, ofereceram-se para renunciar dos cargos nesta quarta-feira (4), conforme a agência de notícias sul-coreana Yonhap. A manobra acontece um dia após a Assembleia Nacional bloquear a declaração surpresa de lei marcial do chefe de Estado.
Yoon decretou lei marcial no fim da noite de terça-feira (3) (horário local), mas suspendeu a decisão cerca de seis horas depois, após votação unânime do parlamento pelo fim dela.
Entre os assessores que ofereceram renúncia está o chefe de gabinete presidencial, Chung Jin-suk; o conselheiro de Segurança Nacional Shin Won-sik; e o chefe de gabinete para políticas, Sung Tae-yoon, e outros sete assessores.
A oferta de renúncia acontece após Yoon ainda acusar a oposição de "forças antiestatais" que paralisam a operação da nação com moções de impeachment e um projeto de lei orçamentária reduzido.
Ministro da Defesa pede desculpas
Também nesta quarta-feira, o ministro da Defesa, Kim Yong-hyun, ainda se desculpou por causar preocupação pública devido à tentativa do presidente Yoon Suk Yeol de impor lei marcial no País.
"Ofereci minha vontade de renunciar ao presidente, assumindo a responsabilidade por toda a turbulência causada pela lei marcial de emergência", disse Kim, conforme a agência Yonhap.