No mesmo dia em que o líder do Hezbollah foi morto pelo exército de Israel, outras 33 pessoas morreram e 195 ficaram feridas nos intensos bombardeios israelenses contra o Líbano. As informações são do Ministério da Saúde libanês.
Os ataques começaram em 23 de setembro.
Contudo, há um ano, os confrontos entre Israel e o Hezbollah se intensificaram desde o início da guerra em Gaza, deixando mais de 1.500 mortos, um saldo superior ao provocado pela última guerra entre ambos em 2006.
O conflito em Gaza ameaça arrastar todo o Oriente Médio para "o abismo de uma guerra generalizada com consequências inimagináveis", alertou o secretário-geral da ONU, António Guterres.
Os bombardeios israelenses sobre o Líbano esta semana mataram mais de 700 pessoas, segundo as autoridades sanitárias, e deixaram cerca de 118 mil deslocados, de acordo com a ONU.
ONG relata 12 mortes em ataques contra combatentes pró-iranianos na Síria
Pelo menos 12 combatentes pró-Irã morreram em ataques aéreos contra suas posições no leste da Síria, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
"Doze combatentes pró-iranianos morreram em bombardeios de origem desconhecida contra suas posições na localidade de Deir Ezzor e no leste dessa cidade, assim como na região de Boukamal, perto da fronteira com o Iraque", disse o OSDH.
A organização, que monitora a guerra na Síria, também relatou um grande número de feridos nos ataques ocorridos durante a madrugada.
A região de Deir Ezzor é um alvo frequente de incursões israelenses e, às vezes, americanas. Trata-se de uma área de grande influência iraniana.
Segundo o OSDH, foram realizados cinco ataques aéreos, direcionados principalmente contra posições militares perto do aeroporto de Deir Ezzor. Os ataques, inicialmente, não foram reivindicados, apontou.
O Irã fornece apoio militar ao regime sírio desde 2011 e possui uma forte presença no leste do país. As autoridades israelenses raramente comentam sobre seus ataques na Síria, embora tenham afirmado repetidamente que não permitirão que seu inimigo Irã amplie sua presença no território sírio.
Nos últimos dias, o Oriente Médio vivenciou uma escalada de tensões, com a campanha israelense de ataques contra os bastiões do Hezbollah no Líbano.