Mesmo com intensas fiscalizações, passageiros seguem sendo descobertos com drogas em malas no Aeroporto de Fortaleza. Na tarde deste sábado (17), a Receita Federal reteve cerca de 17 kg de skunk com dois passageiros de Guarulhos (SP).
Ao passar pelo scanner, a primeira mala com conteúdo foi selecionada por suspeição dos servidores que atuam na repressão e fiscalização da Receita Federal no Aeroporto de Fortaleza. Submetida à inspeção do cão de faro, agente canino Ithor, houve a indicação de possibilidade de existência de droga.
No saguão do aeroporto o passageiro foi abordado e conduzido para a sala da Inspetoria da Receita Federal. Aberta a mala na presença do suspeito, foi localizada a quantia de aproximadamente 10 kg de skunk. Confrontado, o passageiro indicou outro colega que o acompanhava no mesmo voo.
Já fora da área de esteiras de bagagens, o outro rapaz foi conduzido para a sala da inspetoria e confirmada a informação de que portava na mala quase 7 kg da mesma substância. Ambos foram conduzidos para a Superintendência da Polícia Federal que dará prosseguimento às investigações.
A Receita Federal atua muitas vezes em parceria com as polícias estaduais e federais, em combater o tráfico de entorpecentes e a chegada de mercadorias sem o devido processo legal de importação.
O que é skunk?
O skunk é a maconha modificada geneticamente para aumentar a concentração de THC, sigla dada para a principal substância psicoativa encontrada na planta.
Nos usuários de skunk, a droga começa a ser absorvida pelo fígado até que o composto THC alcance o cérebro e o aparelho reprodutor.
Em geral, os efeitos da droga Skank são semelhantes aos da maconha: excitação, aumento de apetite por doces, olhos vermelhos, pupilas dilatadas, alucinações e distúrbios na percepção de tempo e espaço.