O laudo da Perícia Forense do Ceará (Pefoce), divulgado nesta quarta-feira (23), aponta que Cleidson Lima de Sousa, de 12 anos, morreu por choque elétrico. Ele foi encontrado morto em 16 de novembro, após passar três dias desaparecido.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o laudo cadavérico foi encaminhado pela Polícia Civil na terça-feira (22).
Cleidson havia saído para brincar na vizinhança, no bairro Barroso. Após o menino não voltar para casa, a família começou uma campanha nas redes sociais para encontrá-lo.
A família de Cleidson já suspeitava de que ele teria sofrido um acidente com um fio elétrico no canal. "Ele estava sempre lá. Queria um peixe, aí ia lá para tentar pegar um peixinho", afirmou o pai do menino, Cosmo Matias de Sousa, em entrevista ao Diário do Nordeste.
O corpo da criança foi encontrado em um canal do bairro Barroso. Um exame de comparação da arcada dentária confirmou a identidade dele.
Os restos mortais foram descobertos pelo próprio irmão, que fazia buscas na proximidade da residência da família, segundo Cosmo. O Corpo de Bombeiros foi acionado e levou o cadáver para a Pefoce.
Morte acidental
Cleidson desapareceu na tarde de 13 de dezembro. Segundo a mãe do garoto, ele havia saído com o pai pela manhã, voltou, foi até a casa da avó e logo depois foi para a rua brincar com um amigo.
Pouco antes do sumiço do filho, ele chegou a buscar um isqueiro na casa da vizinha e voltou para brincar na rua.
Os vizinhos e amigos da família se mobilizaram para encontrar a criança, realizando buscas pelo bairro. A notícia do óbito foi recebida pelo pai de Cleidson, Cosmo, que gravou um áudio para avisar aos vizinhos.
A tia do garoto, Juciara Quinelato, lamentou a morte do sobrinho. "Estamos desolados e pedimos um pouco de privacidade para a minha irmã Jassia viver o luto. É um momento difícil e delicado que ainda estamos processando", disse nas redes sociais.
O caso foi inicialmente investigado pela 12ª Delegacia do DHPP, responsável por casos de desaparecimento. Com a localização do corpo, a investigação foi transferida para a 3ª DH, que segue investigando o caso.