Bolsonaro e Michelle lamentam morte da deputada Amália Barros: 'vou te amar para sempre'
A parlamentar faleceu neste domingo, aos 39 anos
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro lamentaram, neste domingo (12), a morte da deputada federal Amália Barros (PL), uma das dirigentes do partido. A parlamentar estava internada em uma unidade de saúde, em São Paulo, desde o dia 1º de maio, após ser submetida para a retirada de um nódulo no pâncreas. Ela faleceu neste domingo aos 39 anos.
"Com muita dor informo o passamento da nossa amiga e irmã, deputada federal Amália Barros, de Mato Grosso. Deus, em sua infinita bondade, a receba e conforte seus familiares e amigos", escreveu o ex-presidente nas redes sociais.
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"Vou te amar para sempre, minha amiga. Você está nos braços do pai", compartilhou a ex-primeira-dama.
Quem era Amália Barros
Nascida em 22 de março de 1985 em Mogi Mirim, no interior paulista, Amália Scudeler de Barros Santos perdeu a visão do olho esquerdo por conta de uma infecção, a toxoplasmose, aos 20 anos de idade. Após passar por 15 cirurgias, ela teve, em 2016, que remover o olho e passar a usar uma prótese ocular, conforme informações divulgadas pela assessoria da parlamentar.
Jornalista de formação, ela era filiada ao Partido Liberal (PL), sendo eleita pela primeira vez como deputada federal pelo Mato Grosso em 2022. Apesar de ter nascido no estado de São Paulo, sua atuação política era pelo Mato Grosso.
Na Câmara dos Deputados, ela passou a integrar as comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, dos Direitos da Mulher e da Educação, entre outras. Atualmente, Amália era vice-presidente do PL Mulher.
Em 2021, ela fundou o Instituto Amália Barros, posteriormente rebatizado como Instituto Nacional da Pessoa com Visão Monocular. O local mobiliza campanha de doações de prótese ocular e presta assistência a monoculares.
Como defensora da causa, ela colocava frequentemente uma das mãos cobrindo o olho para cobrar políticas públicas para os monoculares. Ela, inclusive, inspirou a Lei 14.126/2021, que classifica a visão monocular como deficiência sensorial.