Nesta quarta-feira (1º), em coletiva de imprensa na Câmara Municipal de Fortaleza, o prefeito José Sarto (PDT) foi questionado sobre a relação do partido com o governador Elmano de Freitas (PT), após rompimento. Em sua fala, o gestor evitou falar pela legenda e preferiu preservar a relação institucional.
Na ocasião, ocorreu a abertura do ano legislativo de 2023, com presença de vereadores, entre outras autoridades.
"A ideia é estabelecer essa parceria (Estado-Município), fortalecer o PDT. Nós temos um projeto nacional que foi derrotado nas urnas, um projeto estadual que também foi derrotado nas urnas, e o que nós temos que fazer, da minha parte, é preservar a relação institucional. Eu, aqui, não sou do PDT, sou prefeito da cidade. A minha função é governar para todos", afirmou.
'Relação institucional'
No fim do ano, o partido formou uma comissão - com Sarto incluso - para dialogar com Elmano sobre a relação entre as siglas. À época, uma ala do PDT mais ligada ao ex-ministro Ciro Gomes colocou como condicionante o apoio do PT em Fortaleza. Também estava na mesa a indicação de pedetistas para o secretariado, que foi cumprida posteriormente, mas sem ser atrelada a acordos entre os partidos.
Sobre isso, o prefeito repetiu a sua posição de cautela. "Eu não posso partidiariamente agir porque sou do PDT, até porque, por exemplo, meu vice-prefeito (Élcio Batista) é do PSB, eu tenho outros vereadores de outros partidos da base. A minha posição, o meu partido, é o coração partido de amor por Fortaleza, como diz Cazuza. Preservar a relação institucional é o que se impõe, a democracia é isso: vencedores, perdedores, hoje, se transformam em vencedores amanhã, e a gente tem que preservar essa relação", disse.