Nas próximas segunda (18) e terça-feira (19), a cidade do Rio de Janeiro recebe a reunião de cúpula do G20, grupo que reúne as 19 maiores potências econômicas mundiais, a União Europeia e a União Africana, e cujo evento acontece pela primeira vez no Brasil.
O Brasil assumiu a presidência rotativa do G20 pela primeira vez em dezembro de 2023, com mandato de um ano, e foi responsável por realizar cerca de 130 reuniões nas cinco regiões do País desde então.
Fortaleza recebeu quatro encontros ao longo deste ano, sendo o mais recente o do Grupo de Trabalho de Educação, realizado nos dias 29, 30 e 31 de outubro.
Na presidência, o governo do Brasil foi o responsável por decidir e implementar a agenda de atuação do G20, com apoio direto da Índia, última ocupante da presidência, e da África do Sul, país que exercerá o mandato em 2025. Esse sistema é conhecido como troika e é um dos diferenciais do grupo em relação a outros organismos internacionais.
Formado em 1999, com o objetivo de buscar soluções após uma grave crise financeira internacional, o G20 corresponde hoje a cerca de 85% do PIB mundial, 75% do comércio internacional e 2/3 da população mundial.
O Brasil integra o grupo desde o início, quando o foco principal ainda era a chamada Trilha das Finanças, que reúne os ministros de finanças e presidentes de bancos centrais. A partir de 2008, quando uma nova crise financeira abalou o mundo, o grupo passou a ter o formato atual, congregando também chefes de Estado e de governo.
Quem participa?
O Grupo dos Vinte (G20) é o principal fórum de cooperação econômica internacional e é composto por 19 países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia, e duas alianças regionais: a União Africana e a União Europeia.
Os integrantes do grupo representam cerca de 85% da economia mundial, mais de 75% do comércio global e cerca de dois terços da população do planeta.
Objetivos
Desde 2008, os países revezam-se na presidência. Esta é a primeira vez que o Brasil preside o G20 no atual formato. O país definiu as seguintes prioridades: inclusão social e combate à fome e à pobreza; promoção do desenvolvimento sustentável em suas dimensões econômica, social e ambiental e transições energéticas; e reforma das instituições de governança global, incluindo as Nações Unidas e os bancos multilaterais de desenvolvimento.