O empate que o Ceará arrancou, diante do Flamengo. Esse, sim, teve gosto de vitória.
Como? Se o jogo foi em casa e terminou empatado?
Ora, o Alvinegro teve problemas antes e durante o jogo.
Entrou com desfalques, tomou um gol, com sete minutos, perdeu Vina, com dez minutos de jogo, e levou dois gols de um jogador invisível, Arão.
Um jogador que cabeceia duas bolas para o gol (e marca), sem que ninguém o visse, livre de marcação. Só podia estar invisível.
Sem dúvidas, um coisa sobrenatural.
Mas, aí, o Ceará superou a tibieza inicial. Mendonça tomou as providências, empatou o jogo e se desdobrou, para ser o melhor do primeiro tempo.
No segundo tempo, o Ceará tomou uma bola na trave e, depois disso, passou a subir as linhas e atacar o Flamengo, no seu campo.
As substituições promovidas por Dorival Júnior fizeram bem a esse esforço.
Já o Flamengo, perdeu-se a caminho de jogar o que sabe.
Dos quatro que manobram nas jogadas de ataque, somente Arrascaeta teve lampejos.
Se Hugo, goleiro do Flamengo, impediu o empate, na cabeçada de Iury Castillo, acabou falhando, quando Nino empatou aos 45 minutos (ou seis ?), em cobrança de falta.
Embora uma vitória resultasse em maior recuperação no Brasileiro, o empate foi comemorado pela massa alvinegra.
Vale registrar a personalidade que o garoto Marcos Victor, do Ceará, demonstrou, escalado naquela situação denominada de "fogueira" no futebol.
A festa nas arquibancadas foi bonita de se ver.