Se o torcedor do Fortaleza quer saber se o time melhorou de rendimento, na vitória sobre o Goiás por 3 X 1, a resposta é sim.
Há momentos em que as pressões, internas e externas, produzidas pelo inferno dos resultados se avolumam de tal maneira que o grupo entende de firmar um pacto pelo comprometimento.
Isso deve explicar a fuga do tricolor de uma situação de inércia que marcou a equipe leonina nos três jogos iniciais.
Rogério Ceni resolveu escalar a formação que todos nós conhecemos, alterando apenas a movimentação permanente de Deivid, por dentro, ao lado de Welington Paulista.
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Osvaldo, na esquerda, fazendo a melhor jogada de ataque, responsável pelo cruzamento que redundou no primeiro gol; e Romarinho executando o vai e vem do meio para a extrema direita.
A despeito de algumas transições, com defeito de passe, Juninho e Felipe tiveram uma outra disposição e confiança.
Claro que o gol, aos sete minutos, teve efeito psicológico positivo, além de impactar nos planos iniciais do Goiás.
A entrada de Yúri, no segundo tempo, no posto de Deivid, teve, desta feita, um efeito para lá de positivo, pela marcação dos dois gols que selaram a sorte do jogo.
O tento assinalado por Jeferson, do meio da rua, e a bola na trave tricolor no finzinho foram acontecimentos absorvidos pela folga do placar.
Mais posse de bola, recomposição a tempo para tirar espaços do adversário e empenho tornaram o Fortaleza capaz de conseguir um resultado regenerador.