Os desafios das próximas rodadas

Ceará enfrenta Bragantino (fora), Juventude, Fluminense (fora), Cuiabá (fora) e Athletico-PR. Fortaleza terá Chapecoense, Athletico (fora), América, Corinthians e São Paulo (fora)

Há duas maneiras de planejamento no futebol. Uma é a preparação jogo a jogo. Outra é a preparação englobando várias rodadas. O Ceará terá pela frente o Bragantino (fora), Juventude, Fluminense (fora), Cuiabá (fora) e Athletico-PR. O Fortaleza enfrentará Chapecoense, Athletico (fora), América, Corinthians e São Paulo (fora). Há algum tempo, os jogos diante de Bragantino, Juventude, Cuiabá e América seriam tidos como menos complicados. Hoje sumiu o atrevimento dos que os admitiam assim. Agora tudo está imprevisível. O modesto Cuiabá empatou com o São Paulo no Morumbi. O Bragantino ganhou do Flamengo no Maracanã. Certamente outros resultados inesperados acontecerão. Houve treinador que colocou a culpa no estado do gramado. Ora, amigos, o gramado ruim atrapalha, mas não é fator determinante de insucessos continuados. O futebol sempre foi dividido entre times grandes e times pequenos. É verdade. Mas os sentimentos de vaidade sumiram na medida em que os times pequenos foram ganhando consistência. Não por outro motivo, a cada rodada novas surpresas poderão acontecer. Imprevisíveis os resultados dos desafios de cada competidor. 

Rastro 

Faltam treze rodadas para terminar a primeira fase da Série C nacional. Portanto, há muito chão pela frente. O Ferroviário, ao perder para o Jacuipense no Estádio Pituaçu, saiu do G-4. Aí o técnico Francisco Diá fez seu desabafo: “Estou achando que pisei em rastro de corno”. Bom, se pisou é difícil saber. Fácil é dizer que, se não ajustar a pontaria nas finalizações, terá sérios problemas. 

Outros tempos 

Até hoje fico sem acreditar quando lembro que o Fortaleza passou oito anos na Série C do Campeonato Brasileiro. Uma permanência doída, que virou complexo de inferioridade e pavores. Na hora do então mata-mata era uma coisa de louco, uma espécie de barreira intransponível. Hoje, cumpre sua terceira temporada seguida na Série A nacional. 

Tradição 

A República Tcheca, que ontem eliminou da Eurocopa a Holanda, já teve futebol de alta qualidade quando com a Eslováquia formou a Tchecoslováquia.  Decidiu duas Copas do Mundo. Em 1934, com a Itália, perdeu por 2 x 1. Em 1962, perdeu para o Brasil por 3 x 1. A dissolução da Tchecoslováquia aconteceu em 1993, transformando-se em República Tcheca e República Eslováquia.  

Nomes 

A Tchecoslováquia teve jogadores famosos, que alcançaram destaque no futebol europeu. Um deles Josef Masopust, que fez inclusive o primeiro gol da partida diante do Brasil na decisão da Copa do Mundo de 1962 no Chile. Também em 1962 ele ganhou a Bola de Ouro como o melhor jogador da Europa. Masopust disputou a Copa do Mundo de 1958 na Suécia.