Na última reunião dos pré-candidatos do PDT ao governo do Estado, os integrantes saíram com a certeza de que o racha era inevitável. Uma proposta, que circulou por dias nos bastidores, foi posta à mesa, mas rechaçada de imediato.
Esta coluna apurou que a proposta seria a seguinte: Evandro Leitão e Mauro Filho abririam mão das postulações e o partido iria com uma chapa pura com Izolda Cela candidata à reeleição e Roberto Cláudio como vice.
Essa tese, evidentemente, foi levantada como uma tentativa de resolução do impasse a favorecer a governadora. Entretanto, a possibilidade foi descartada de imediato pelo ex-prefeito de Fortaleza.
A partir daquele momento, houve mais clareza de que as coisas só iriam piorar. Foi quando acabou sendo tomada a decisão de convocar o diretório estadual da legenda para o próximo dia 18 de julho, segunda-feira, para debater os nomes.
O diretório tem 84 membros. Nos bastidores, já começou a caça aos votos.
A ausência de consenso levou ao racha no partido e ao iminente rompimento entre PDT e PT no Estado.