Então, é Natal: o que você fez?

Sério mesmo, o que você fez nesse ano de 2024? Leu todos os livros? Maratonou todas as séries? Ou tá saindo de mais um ano com a sensação de que algo faltou?

Escrito por
Elaine Quinderé verso@svm.com.br

Mais um ano chega ao fim e tu fizeste o quê esse ano? Se eu tô só aquele meme “fiz o que pude, pude pouco”, imagino que você também.

Não sei se você aí é adepto a essas resoluções de começo de ano, mas dado que o primeiro de janeiro é a grande segunda-feira de cada ano, cabe agora a gente refletir sobre o que esse bando de promessa que a gente se faz realmente representam.

Será se ainda cabe esse papo de “ano novo, vida nova”? Não é porque o calendário virou que você precisa virar a chave e se transformar em alguém que você não é (ou fazer coisas que você não faz). Até porque, sinceramente, hoje é dia 22 de dezembro, ainda faltam nove dias pro fim do ano… em nove dias dá pra fazer muita coisa, não é?

Vamos falar de estilo e de corpo, que é o ponto que a gente sempre debate aqui. Eu sei, o bombardeio de padrões estéticos é forte. As pessoas adoram te dizer o que você deve ou não vestir, especialmente quando seu corpo não se encaixa na norma.

Especialmente neste período de festas, muito corrido e badalado, que causa um turbilhão de emoções na gente. Mas vale lembrar daqui até lá que: os quilos que você não perdeu durante o ano, não diminuem o seu valor. As roupas que você não comprou, também não. As modinhas e tendências que você aderiu ou não, não fazem de você alguém maior ou melhor. A mudança corporal que você sofreu esse ano não é uma falha moral.

E aqui entra o ponto crucial: quando for colocar no caderninho de resoluções o que você quer conquistar em 2025, pense que todo tempo é tempo de mudar. Você não precisa passar por constrangimentos na ceia de Natal e se prometer por tudo que dia 01/01/25 você é uma nova pessoa.

Você pode começar hoje, amanhã, depois, depois do carnaval ou numa quarta à tarde. E muito mais importante do que o tempo: há mais felicidade em outras coisas, não somente no seu peso.

*Este texto reflete, exclusivamente, a opinião da autora