Pix, com R$ 29,5 trilhões transacionados, virou a paixão do brasileiro

Criado pelo Banco Central, o Pix já representa 93% de todas as outras opções juntas somadas – operações com cartão de crédito, débito, TED/DOC/TEC, cheques e boletos.

Ao longo de três anos de funcionamento, o Pix consolidou-se como o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros, revelando a eficiência e grande aceitação popular da ferramenta, que trouxe conveniência e facilidades para os clientes em suas transações financeiras do dia a dia. 

Segundo dados do Banco Central, de 16 de novembro de 2020, data em que começou a operar no país, até o último dia 30 de outubro, foram 66,1 bilhões de transações feitas no sistema financeiro nacional, com valores transacionados alcançando a montanha de R$ 29,5 trilhões.
 
Levantamento feito pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), com base em dados divulgados pelo Banco Central e pela Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços, no primeiro semestre deste ano o Pix registrou 17,6 bilhões de transações, o que representa 93% de todas as outras opções juntas somadas – operações com cartão de crédito, débito, TED/DOC/TEC, cheques e boletos totalizaram juntas 18,8 bilhões. 

Durante todo o ano de 2022, o Pix registrou 24,1 bilhões de transações.
 
Em relação ao volume transacionado no mesmo período, o Pix totalizou R$ 7,3 trilhões, ficando apenas atrás da TED, que somou R$ 20,5 trilhões. 

“Nosso levantamento mostra que as transações com o Pix continuam em ascensão e que a população está usando o Pix como meio de pagamento de menor valor, como foi previsto à época do lançamento da ferramenta, para pagamentos rotineiros do dia a dia, deixando a TED para pagamentos de maior valor”, como explica Isaac Sidney, presidente da Febraban.