Já surgiram as primeiras análises a respeito do que vai acontecer com o Produto Interno Bruto brasileiro, o PIB, neste segundo trimestre e, também, no terceiro. Ele será menor por causa dos elevados prejuízos causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul, cuja economia foi destroçada.
Os economistas – confirmando os prognósticos desta coluna – admitem que a recuperação da lavoura, da pecuária, da indústria e dos serviços naquele estado demorará mais tempo e exigirá muito dinheiro para a sua recuperação.
O setor industrial, que em vários municípios teve perda total, demandará mais dinheiro e um prazo maior para colocar-se de pé outra vez.
Na agricultura, que em algumas regiões do Rio Grande do Sul, perdeu totalmente a produção e até a fertilidade do solo, a recuperação será lenta.
Como resultado de tudo isso, o PIB brasileiro para este 2024, que estava projetado em 2%, recuou para 1,8%, segundo o Banco Santander, citado pela Agência Estado.
Por falar em PIB: nesta segunda-feira, o Banco Central, como faz semanalmente, divulga às 8h30 o seu Boletim Focus, que trará as projeções de 100 economistas das principais instituições financeiras do país para o PIB, a taxa de jutos Selic, a inflação, o câmbio e a balança comercial do país.
Amanhã, o IBGE divulgará o PIB do recente mês de maio.
Na quarta-feira, o mesmo IBGE divulgará a produção industrial brasileira no mês de abril passado, prevendo-se uma redução de 2,8% na taxa anualizada e de crescimento de 0,9 na taxa mensal.
Na área da política, as atenções estarão voltadas para o Congresso Nacional, que deverá debater e decidir sobre a oneração ou desoneração da folha de pessoal das empresas de 17 setores da economia nacional. Quanto à Reforma Tributária, ela hibernou na Câmara dos Deputados.