O novo Shopping Center, segundo João Carlos Paes Mendonça

Além de centro de compras, os shoppings são hoje centros de prestação de serviços. Duvida? No Iguatemi e no RioMar, você tira passaporte e obtém Visto para os EUA, além de CNH e CPF

João Carlos Paes Mendonça, um talento sergipano que conquistou o Nordeste, é um empresário diferente dos outros. Essa diferença está na sua criatividade e na maneira inovadora com que encara e vence os desafios. 

Ele esteve outra vez aqui na quinta-feira, 2, para comandar o evento anual com o qual o seu Shopping RioMar Fortaleza homenageia um time de mulheres que se destacam em diferentes áreas da atividade humana.  No meio da cerimônia, em sua fala, JCPM – como a mídia e alguns amigos o denominam – moldou uma nova definição para a expressão Shopping Center.


 
De acordo com ele, um shopping não é apenas um centro de compras como o foi até muito recentemente. Na verdade – argumentou João Carlos – um shopping é hoje, crescentemente, um centro de prestação de serviços, e a sua rede RioMar – da qual faz parte, também, o RioMar Kennedy, localizado no lado Oeste da capital cearense – é um perfeito exemplo dessa novidade, assim como o é o Iguatemi Bosque. 

Em ambos, estão instalados e em operação alguns dos mais demandados serviços públicos, que antes eram oferecidos em desconfortáveis repartições oficiais e agora estão disponíveis em confortáveis espaços privados.
 
Como obter um passaporte para viagens internacionais? Fácil! É só procurar no Iguatemi o bem instalado e desburocratizado setor especializado da Polícia Federal. 

O Visto para entrada nos EUA expirou? Não é problema, pois no mesmo Iguatemi há uma empresa privada, a ForVistos, cuja loja, com o mesmo conforto, dispõe de competentes e atenciosos funcionários que fazem a agenda do interessado com o Consulado norte-americano em Recife (os idosos nem precisam viajar à capital pernambucana).

No RioMarFortaleza, além de todos os serviços prestados pelo Detran, incluindo o exame oftalmológico para a renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o emplacamento de automóveis, foi inaugurado nesta semana mais uma unidade do VaptVupt – uma plataforma criada pelo Grupo Marquise em parceria com o governo do estado – que dispõe ao público até a emissão do CPF e da Carteira de Identidade.
 
De acordo com João Carlos Paes Mendonça, a área útil dos shoppings, no Brasil e no mundo, tem crescido e crescerá mais à medida que novos serviços forem demandados pela sociedade. Ele tem razão: em vários desses centros de compras e de serviços, há espaços para o exercício da fé espiritual, pois se trata de outra demanda em crescimento. 

O comércio varejista, uma atividade econômica em permanente mutação, adaptando-se rápida e facilmente às novas tecnologias – como a das lojas sem atendentes, uma novidade que, por questões culturais, demorará muito tempo a chegar ao Brasil – tem nos shoppings um aliado importante. 

“É neles que o varejo oferece ao consumidor tudo em um só lugar, desde o fácil estacionamento de veículos até o conforto do ar-condicionado, sem falar na segurança”, como diz o presidente da CDL Fortaleza, Assis Cavalcante, que concorda com a opinião de João Carlos Paes Mendonça, acrescentando:

“A inovação tecnológica que hoje move a indústria e todos os setores do agronegócio, também empurra o varejo. E quem quiser saber como isto acontece, basta visitar nossas lojas e nossos grandes supermercados. Para além de maquininhas que leem os códigos de barras, há modernidades nas câmaras frias, nas gôndolas e nos equipamentos de refrigeração”.

Honório Pinheiro, sócio e CEO da rede Supermercado Pinheiro e ex-presidente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas, também concorda com JCPM sobre os shoppings centers, que ganharam novas tarefas impostas pelas demandas da sociedade. 

“Os shoppings, além de espaço de compras, viraram, também, áreas de prestação de serviço, e, como resultado dessa boa novidade, estão proporcionando à sua clientela um rol de serviços que só passaram a existir no momento em que a iniciativa privada se aliou ao poder público – e vice-versa”, disse Honório Pinheiro.